Fábio Dias
13/10/2016
Garça 

Marília participa da 8ª edição do Concurso Moda Inclusiva

Thaynara Correa de Almeida, estudantes de moda de Marília, é finalista do Concurso Moda Inclusiva Internacional

   O município de Marília será representado na 8ª edição do Concurso Moda Inclusiva com a proposta da Thaynara Correa de Almeida, estudante de moda da Faip. A final do Concurso acontece no dia 15 de outubro, em São Paulo, na capital paulista e os 20 finalistas participarão do desfile de premiação.

Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que tem o objetivo de incentivar a produção de looks para pessoas com deficiência. Nesta oitava edição, participaram estudantes de cursos técnicos, universitários e profissionais da área. Os 20 melhores trabalhos inscritos serão apoiados com tecido para a confecção das roupas. Os três melhores colocados serão premiados.

Na ocasião, desfilam os modelos finalistas de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia e também projetos do Japão, da Argentina e do Irã. O concurso também recebeu inscrições de países como Canadá, Chile, França, Índia e Paraguai. Para mais informações: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/.

A ideia de tornar o Concurso Moda Inclusiva internacional surgiu da necessidade de convidar participantes a compartilhar soluções inovadoras que podem contribuir no bem estar e na qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de apresentar novos conceitos à moda.

            O Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9 milhões. Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.

 

Câncer de mama: entenda os mitos e verdades; dicas são do Icesp

Crenças populares dificultam diagnóstico e atrapalham o tratamento da doença

Os mitos sobre o câncer de mama ainda são muitos, segundo levantamento realizado pelo serviço de mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), maior centro público de oncologia da América Latina. Entre as dúvidas dos pacientes e familiares estão questionamentos se a prótese de silicone pode causar câncer e se o uso de desodorante aerosol pode aumentar o risco de tumor.

Outro alerta que o mastologista José Roberto Filassi faz é sobre a busca por informações na internet. "Existe uma série de informações que circulam sobre o tema e que não estão fundamentadas em estudos científicos. Portanto, não correspondem à realidade. Conversar com seu médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre este assunto."

 

Confira na lista abaixo as crenças populares que não passam de mitos:

- O câncer é sempre hereditário
Apenas 10% dos tumores têm esta correlação. É importante, portanto, estar sempre atento ao próprio corpo: nódulos e feridas que persistem por muito tempo, e não existiam antes, podem indicar algum problema de saúde. Nesse caso, a visita ao médico não deve ser adiada.

- O autoexame substitui a mamografia
O autoexame ou mesmo o exame clínico, feito por um especialista, não são suficientes para o diagnóstico de câncer. A recomendação é realizar a mamografia regularmente, de acordo com a indicação de seu médico.

- Uso de desodorante aerosol facilita o desenvolvimento de tumores
A axila não tem células mamárias, portanto o uso de qualquer tipo de desodorante não afeta as mamas.

- Prótese de silicone pode dificultar o diagnóstico
Não há consenso científico quanto às limitações dos exames de imagem em pacientes que possuem próteses de silicone nas mamas. Tampouco, há pesquisas que relacionem a cirurgia para aumento dos seios com o aparecimento de tumores.

- Lingerie apertada aumenta as chances de câncer de mama
O tipo de sutiã - independente do tecido ou modelo - não favorece o desenvolvimento do câncer de mama.

- A pílula anticoncepcional provoca câncer
Não existem estudos que permitam a associação entre o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência de câncer.

- Quando o câncer aparece novamente, a doença não tem mais cura
Cada paciente é único e responde de uma maneira aos diferentes tipos de tratamento disponíveis, por isso não é possível afirmar que todos os casos vão evoluir da mesma maneira.

 

 


Comentários

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