Fábio Dias
09/03/2018
Garça 

Galhos: máquina de triturar pode ser alternativa para "sujeira" na via pública

Uma volta rápida pela cidade e não é difícil encontrar calçadas e até a malha viária interrompidas com galhos de árvores que foram cortadas. Muitos ficam empilhados e até secam na espera de serem recolhidos.

Uma volta rápida pela cidade e não é difícil encontrar calçadas e até a malha viária interrompidas com galhos de árvores que foram cortadas. Muitos ficam empilhados e até secam na espera de serem recolhidos. Numa visita à APAE Fábio Polisinani observou que um caminhão da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) realizava nas proximidades, um trabalho de trituração de galhos, e viu a possibilidade de resolver um problema existente no município.

As folhas deixadas sobre a calçada prejudicam a passagem dos pedestres e a situação contribui para o acúmulo de sujeira e traz a sensação de abandono. “Eu vi a máquina e fiquei impressionado. É um caminhão e uma máquina da CPFL, mas segundo me disseram cabe até 100 árvores trituradas e a matéria é utilizada como adubo”, disse ele.

Em requerimento ao chefe do Executivo, Polisinani indaga sobre a possibilidade de adquirir um triturador de galhos para ser usado quando das poda e cortes de árvores em Garça. Segundo ele, isso evitaria grande quantidade de deslocamento de caminhões, além do uso da matéria verde moída como adubo. “Eu perguntei aos funcionários e eles me disseram que é uma máquina cara, mais de 100 mil reais, mas acredito que ela mesmo se paga, pois evitaria os galhos jogados na rua e até o descolar dos caminhões da Administração indo e vindo. Quando está um litro de diesel?”, falou ele.

Pedro Santos lembrou que a máquina observada por Polisinani pertence a CPFL e falou sobre a proibição impetrada à companhia em deixar galhos nas ruas, em cidades da região. “Os municípios da região não permitem que a CPFL faça a poda e deixe os galhos nas ruas, como acontece aqui. Eu faria uma indicação de que criemos uma lei que impeça a CPFL de fazer as podas e deixar os galhos jogados na rua. Essa máquina só estava aqui, porque não pode fazer um serviço na região, então eles aproveitarão. O secretário Nardo disse que já solicitou a máquina”, falou Pedro. Ao ser explicado sobre o trabalho realizado pela máquina, Rafael Frabetti comentou que, com a aquisição da mesma o volume de galhos deixados nas calçadas seria reduzido em 80% e traria dois ganhos para a cidade. “Teremos dois ganhos. Um com a queda no volume de galhos deixados nas ruas e outro com a venda de matéria reciclado”, falou ele.

Antônio Franco dos Santos Bacana lembrou de projeto do ex-vereador Ademar Salvador, no qual algumas pessoas pegavam esse material dispensado nas ruas. “Vamos ver, pois acho que é interessante até para a Administração. Sabemos da situação dos gastos, mas é algo que eu acredito que acaba se pagando”, finalizou Polisinani.


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