No mês passado Garça voltou a repetir o desempenho positivo registrado em fevereiro e fechou o período com um superávit de US$ 1.446.535. As vendas para o exterior somaram US$ 1.574.446, enquanto as importações ficaram em US$ 127.911.

No mês passado Garça voltou a repetir o desempenho positivo registrado em fevereiro e fechou o período com um superávit de US$ 1.446.535. As vendas para o exterior somaram US$ 1.574.446, enquanto as importações ficaram em US$ 127.911. Na comparação com os dados obtidos em fevereiro, as exportações tiveram um aumento de 104,35% enquanto que as importações aumentaram 17,26%. A balança comercial garcense já havia registrado superávit em fevereiro e embora tenha tido uma retração em janeiro, com o resultado de março, Garça acumula superávit de US$ 2.001.515 nos três primeiros meses de 2018, valor 25,18% superior ao do mesmo período do ano passado. As exportações nesse primeiro trimestre aumentaram 31,92% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado enquanto que as importações aumentaram 68,08% neste ano.

Os indicadores, segundo o gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça (Acig), Fábio Dias, apontam uma recuperação da economia.

“Este é um ponto que já vínhamos esperando, e que acreditávamos, diante do cenário que nos aparecia, que essa recuperação aconteceria. Em fevereiro tivemos uma queda nas importações e um aumento significativo nas exportações. Isso é um bom sinal. Nossas indústrias estão retomando o crescimento e voltando a se firmar no mercado exterior”, falou Dias.

Segundo o gerente, o déficit registrado em janeiro pode ser considerado um resultado, embora ruim, já esperado para o período.

As exportações de máquinas e aparelhos, mecânicos, com função própria, aumentaram 29,83% em comparação com os três primeiros meses do ano passado. Já as exportações dos veios (árvores) de transmissão [incluídas as árvores de cames (excêntricos) e cambotas (virabrequins)] e manivelas; chumaceiras (mancais) e bronzes; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão aumentaram 216,23%.

Nas importações os aparelhos de rádio detecção e de rádio sondagem (radar), aparelhos de rádio navegação e de rádio telecomando lideraram os pedidos. Em segundo e terceiro lugares ficaram os circuitos impressos e díodos, transístores e dispositivos semelhantes com semicondutores; dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou em painéis; díodos emissores de luz; cristais piezoeléctricos montados.

É a indústria do eletro eletrônico ditando regras em Garça.

Em março, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o país exportou US$ 6,281 bilhões a mais do que importou no mês de fevereiro, queda de 12% em relação ao resultado positivo de US$ 7,136 bilhões em março de 2017.

Com o resultado de março, a balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 13,952 bilhões nos três primeiros meses de 2018, valor 3,1% inferior ao do mesmo período do ano passado. Apesar da retração, o indicador acumula o segundo melhor resultado da história, tanto para meses de março quanto para o primeiro trimestre.
Em 2017, a balança comercial garcense fechou o ano com superávit de US$ 10.291.514, beneficiado pela supersafra e pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional). Foram US$ 12.097.464 em exportações e US$ 1.805.950 em importações.

"O crescimento dos industrializados é uma grata surpresa. A estabilização do câmbio também se reflete nas exportações", falou Dias.

Chile é o primeiro destino das exportações garcenses

Dos produtos que saem da Sentinela do Planalto, 31,28% têm como destino o Chile que lidera no recebimento de produtos garcenses. Em segundo lugar vem a Argentina (22,88%) e em terceiro lugar o Paraguai (16,84%).

Já no que diz respeito as importações, o mercado chinês continua imbatível. É da China que vem 85,04% das importações feitas por Garça. Em segundo lugar está a Índia – 8,38% e em terceiro lugar a Alemanha – 3,73%.

 

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