Produtores de Garça focam no plantio de cafés especiais
O café de Garça, que por muitos anos foi o sustento da economia local, ficou ‘adormecido’ por um período, enquanto a indústria avançava na Sentinela do Planalto, mas como dizem, quem é rei, nunca perde a majestade.
O café de Garça, que por muitos anos foi o sustento da economia local, ficou ‘adormecido’ por um período, enquanto a indústria avançava na Sentinela do Planalto, mas como dizem, quem é rei, nunca perde a majestade.
A cidade, que sempre manteve o cultivo dos grãos, entra agora na lista das inovações quando o assunto é café. Vem crescendo o investimento em cafés especiais o que ajuda a aumentar os ganhos do agricultor.
No último final de semana, no domingo, 29, o café garcense foi assunto em matéria divulgada pelo programa Nosso Campo (TVTEM) e trouxe as experiências dos agricultores Tamis Lustre, Renato Sanches Leal e Luís Salluti que também é degustador.
Há um ano investindo num café diferenciado, o agricultor Tamis Lustre
seleciona os grãos com a ajuda de um aparelho que mede os brics (teor de açúcar dos grãos). Ele escolhe os pés de café cujos grãos são os mais docinhos.
Segundo o divulgado, parte da colheita é manual, onde o terreno é irregular. A outra parte é mecanizada.
Lustre espera colher nessa safra 10 toneladas de grãos, a mesma do ano passado.
De acordo com o agricultor, hoje o café verde, dependendo da forma como é tirado e manuseado, é comercializado de 6 a 8 reais o quilo do café verde. A partir do momento que se torra esse café e transforma o lote de café especial ele passa a valer, no mínimo, 30 reais o quilo do grão.
Ano passado a região de Garça contava com 10 produtores de cafés especiais, hoje já são 30 e a maioria centralizou o beneficiamento dos grãos em uma propriedade rural, onde o café passa por um rigoroso processo de lavagem e seleção. Os grãos são secos ao sol e escolhidos pela cor (por uma máquina específica). Cada produtor tem a sua marca.
O agricultor Renato Sanches Leal espera vender 9 toneladas, o dobro em relação à safra.
“Os cafés especiais aqui da nossa região, desse grupo de produtores têm o objetivo de atingir rapidamente o consumidor final só que de uma maneira mais elaborada pela qualidade”, disse ele à reportagem do programa.
O café especial dá para tomar sem a necessidade de adoçar. Ele tem um amargor, mas agrada ao paladar.
Segundo Luís Sallut, que é produtor e degustador de café há mais de 30 anos o café especial tem uma doçura natural por causa dos grãos colhidos em cereja.
Esse café, disse ele, já tem a doçura do próprio grão cereja e isso ai vai para a xícara.
“Você tem um café mais suave por causa da torra, então ele não é tão amargo, e muito mais adocicado”, disse o degustador.
Lustre lembra que esta é uma tendência importante.
“Acho que é o futuro e eu estou muito feliz em trabalhar com o café”, disse ele. (Fonte TV TEM – Programa Nosso Campo).
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