Lucas Dias
17/08/2018
Esporte 

Tico Cassolla: O ''Platzeck'' iluminado

Há exatos 40 anos eram inaugurados os refletores do Estádio Municipal “Frederico Platzeck”. No dia 18 de agosto de 1.978, numa noite sexta-feira, o São Paulo Futebol Clube, campeão brasileiro, mesclado com jogadores de Garça, fez um treinamento sob luzes artificiais.  

Há exatos 40 anos eram inaugurados os refletores do Estádio Municipal “Frederico Platzeck”. No dia 18 de agosto de 1.978, numa noite sexta-feira, o São Paulo Futebol Clube, campeão brasileiro, mesclado com jogadores de Garça, fez um treinamento sob luzes artificiais.  

Na época o então prefeito e corintiano Francisco de Assis Bosque promoveu uma enquete, através da Rádio Clube de Garça, para saber qual o time que deveria jogar na inauguração dos refletores. Era só ligar e apontar o time preferido. Disparadamente o escolhido foi o Corinthians Paulista. Só que a apresentação do todo poderoso Timão era inviável. O principal motivo foi o financeiro, muito caro para o então campeão paulista, depois de uma fila de 23 anos. Não restou outra alternativa senão escolher o São Paulo, que no domingo seguinte jogaria contra o MAC, na vizinha Marilia, pelo campeonato paulista da divisão especial. Além do que, seria uma de forma de homenagear o goleiro Waldir Peres, garcense de nascimento, e uma das principais atrações do São Paulo.

Não houve qualquer solenidade especial para marcar a inauguração dos refletores. Só que a apresentação do São Paulo, mesmo realizando um treinamento coletivo, levou cerca de 10 mil pessoas no campo.

Como aperitivo, na preliminar jogaram o Frigus x Seleção Varzeana. O pontapé inicial do jogo principal foi dado pelo Sr. Edil Peres, pai do Waldir. O primeiro gol noturno foi marcado às 21,05 horas, pelo atacante Milton, que quase se ângulo, finalizou para as redes do Waldir Peres. Entretanto o gol mais comemorado foi do atacante Álvaro Luiz Nogueira Miguens, o “Gaúcho”, atleta do C. A. Ipiranga, que depois de receber passe do Rogerinho, atacante do Garça, tocou no canto, na saída do goleiro Toinho.

O técnico Rubens Minelli, escalou o São Paulo, da seguinte forma:  Equipe “A” – Toinho (Waldir Peres); Getúlio, Estevam, Bezerra e Antenor; Chicão, Neca e Viana; Edú Bala, Milton e Zé Sérgio; Equipe “B” – Waldir Perez (Toinho); Osmar, Técão, Goiano (Plínio Dias) e Mário Valter; Teodoro, Muller e Peres; Rogerinho, Armando e Osmar Silvestre (Gaúcho). Gols: Milton 3 e Zé Sérgio para os titulares e Gaúcho para os suplentes. Arbitragem: João Luiz Zancopé, auxiliado por Carlos Roberto e Luiz “Sorocaba” Guerino; Renda: Cr$-110.000,00. Veja flagrantes do memorável jogo: prefeito Assis Bosquê, Waldir Perez, Edil Perez e Técao. Depois o campeão brasileiro Waldir Perez com o garotinho Du Sganzerla no colo. Em foto recente veja como está o são-paulino Dú Sgarzerla, ao lado da esposa Giuliana, torcendo como nunca para o glorioso São Paulo ganhar o mais rápido possível um título de expressão no futebol brasileiro.


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