Amanhã, dia 3 de outubro, dando prosseguimento as atividades do Outubro Rosa, às 9 horas, acontece em Garça uma caminhada com saída defronte à Prefeitura. O evento contará com a participação do Corpo de Bombeiro até com descida de rapel.

Amanhã, dia 3 de outubro, dando prosseguimento as atividades do Outubro Rosa, às 9 horas, acontece em Garça uma caminhada com saída defronte à Prefeitura. O evento contará com a participação do Corpo de Bombeiro até com descida de rapel.

Todos os anos, a população mundial lembra a luta contra o câncer de mama com uma campanha chamada Outubro Rosa. O movimento surgiu nos Estados Unidos, na década de 90, e foi adotado pelos demais países do globo para alertar as mulheres e entidades governamentais sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dessa doença tão devastadora, que, somente no Brasil, atinge cerca de 156 mulheres por dia. Todos os anos, a população mundial lembra a luta contra o câncer de mama com uma campanha chamada Outubro Rosa.

Em Garça as atividades se iniciaram na segunda-feira, dia 1, e como disse a enfermeira Sebastiana Almeida, que faz parte do Grupo Amigos da Dalvinha (numa parceria com o Grupo Amigos do Com de Marília, entre os muitos trabalhos haverá, durante todo o mês, realização de palestras, debates, ações no lago artificial e na praça central.

“O combate ao câncer de mama e outros cânceres tem que ser diário, mas no mês de outubro há um destaque especial por conta de toda a historicidade”, disse a enfermeira

Segundo Sebastiana, que tiver interesse em contar com uma palestra quer seja na escola, empresa, estabelecimentos basta entrar em contato com a Dalvinha que ela procede o agendamento, lembrando ainda que a agenda já está quase repleta.

O nome da campanha tem referência no laço rosa que é usado desde a 1ª Corrida da Cura, realizada em Nova York, para estimular a participação da população, entidades e empresas na luta contra o câncer de mama. Foi por este mesmo motivo que posteriormente prédios, monumentos públicos, pontes e teatros passaram a ser iluminados com a cor rosa neste período, tal como acontece na maioria das cidades do país, bem como a ideia de realizar corridas, passeatas e eventos acerca do tema usando balões, camisas e outros objetos rosados.

Durante todo o mês, o principal objetivo da campanha Outubro Rosa busca incentivar mulheres com idade entre 40 e 69 anos a fazerem os exames mamográficos para prevenir a doença ou descobrirem um possível diagnóstico de maneira precoce, de modo a aumentar as chances de cura. “Em nossas ações nós frisamos principalmente a importância do auto exame, como também buscamos chamar a atenção para o acesso de pacientes diagnosticados com a doença ao tratamento nos sistemas públicos e particulares de saúde, que deve ser adequado e em tempo oportuno para aumentar as possibilidades de cura”, falou ela.

 

Autoexame

O câncer de mama está entre os tipos da doença que mais acometem mulheres em todo o mundo e no Brasil – algo em torno de 25% do público feminino – perdendo apenas para o câncer de pele. Ele comumente costuma atingir mulheres a partir dos 35 anos de idade, tendo os seus riscos aumentados a partir dos 50 anos.

De acordo com a enfermeira garcense, conhecer o próprio corpo está entre os cuidados primordiais para detectar qualquer tipo de doença, inclusive o câncer de mama. Por isso, é importante que a mulher tenha o hábito de apalpar sempre as suas mamas, prestando bastante atenção no que é normal para elas e quando há qualquer alteração suspeita.

O autoexame deve ser feito pelo menos uma vez por mês, sempre entre 3 a 5 dias após o aparecimento da menstruação ou em uma data fixa, no caso de mulheres que não menstruam mais. Procure por nódulos fixos e indolores e verifique se a pele das mamas está avermelhada, retraída ou com protuberâncias semelhantes a uma casca de laranja.

Outros sintomas que pode estar relacionados ao câncer de mama são alterações nos bicos dos peitos (mamilos), nódulos pequenos nas axilas ou pescoço e saída de líquidos anormais das mamas. É claro que nem sempre estes sinais estarão relacionados à doença, mas uma avaliação médica é essencial para detectá-la precocemente e aumentar as suas chances de cura.

Conforme explicou Sebastiana Almeida, o Grupo Amigos da Dalvinha conta com cerca de 20 integrantes. São todas mulheres que já tiveram câncer ou estão em tratamento. Um dos objetivos do grupo é oferecer apoio aqueles que se deparam com o problema.

“Nós conversamos, trocamos experiências, mostrando que o diagnóstico de câncer não significa um atestado de óbito. O medo, a insegurança são naturais e o apoio neste momento é fundamental. A solidão deve ser descartada”, falou Sebastiana, relatando a agenda cheia de compromissos.

A enfermeira lembrou que, além dos eventos já confirmados, outros estão sendo estruturados e ainda há tempo de agendar mais um.

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