Lucas Dias
03/10/2018
Garça 

Tranquilidade marcou a 30.ª Sessão Ordinária

Nesta segunda-feira, dia 1.º de outubro aconteceu a 30.ª Sessão Ordinária do ano.

Nesta segunda-feira, dia 1.º de outubro aconteceu a 30.ª Sessão Ordinária do ano. A tranquilidade foi a tônica do dia e o encontro contou com poucas discussões. As três matérias da Ordem do Dia foram aprovadas sem discussão. Duas foram aprovadas por unanimidade e uma por maioria de votos.

O fato que chamou a atenção foi durante a leitura de requerimento do vereador Rafael José Frabetti (DEM) questionando sobre o valor do recolhimento do FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço dos trabalhadores do Hospital São Lucas de janeiro/2017 até o momento.

Aproveitando que a sindicalista Cleuza de Paula estava no plenário o edil solicitou que a mesma sanasse algumas dúvidas sobre as mudanças que vem ocorrendo no setor de Saúde. A medida é validada pelo regimento da Casa.

“Só quero saber como evoluiu as negociações. Não o valor e sim o que está acontecendo. Foram veiculadas muitas informações durante essa semana, e gostaria de saber se tem um posicionamento certo para nos passar”, disse o vereador.

A maior discussão da noite ficou por conta da CPI da Florallis. O assunto voltou à tona através do requerimento da vereadora Janete Conessa (DEM). A vereadora questionou à Comissão Parlamentar de Inquérito nº 01/2017, sobre o andamento do processo. Os trabalhos da CPI têm por objetivo apurar eventuais irregularidades nos procedimentos destinados à contratação da empresa "Raduan e Frontera Ltda. ME" para o fornecimento de medicamentos à Secretaria Municipal de Saúde durante o exercício financeiro de 2016.

A Comissão é formada pelos vereadores Antônio Franco dos Santos Bacana (PSB), Reginaldo Luiz Parente (PTB) e Patrícia Morato Marangão (PMDB).

Segundo Bacana, que preside a CPI, é importante definir se houve dolo e se houve vantagem. Outro ponto importante, de acordo com ele, é que os funcionários são subordinados e cumprem ordens.

“Na qualidade de membro quero reafirmar meu compromisso de ser totalmente isento nesse julgamento. Sem imputar, de forma equivocada, quero agir com lisura dentro do que foi colhido”, disse Parente.

Paulo André Faneco (PPS) voltou a defender que não houve má fé dos funcionários que realizaram as compras.

“Na minha visão particular a empresa não tem o direito de receber o valor cobrado. É certo que cada funcionário tem sua função e responde por ela, mas quem tem o direito de comprar em nome da Prefeitura? Essa dívida não pode cair sobre a Prefeitura. A proprietária disse, e isso está nos relatos, que podia comprar dela que depois ela daria um jeito para receber. Ela sabia que era inadequado e por essa razão entendo que não tem o direito de recebimento”, defendeu ele.

Marcão do Basquete (PROS) ocupou a tribuna apenas para dizer que somente após o relatório final dará sua posição como vereador.

 


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