As duas campanhas foram encerradas no dia 30 de novembro, E dia 07 de dezembro o prazo para fazer a declaração

 

Terminou no último dia 30 de novembro a 2ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em todo o Estado de São Paulo. Os produtores de bovinos e bubalinos tiveram até o dia 30, para imunizar seus rebanhos e até o dia 07 de dezembro para fazer a declaração da vacina. Também foi finalizada a campanha de vacinação contra a brucelose. Em Garça, conforme divulgou o médico veterinário e chefe do escritório de Defesa Agropecuária de Garça, Danilo João Pozzer, em Garça apenas um produtor deixou de vacinar o rebanho, alegando esquecimento para o lapso.

Esse produtor, mesmo sendo autuado, fará a vacinação assistida, garantindo assim a vacinação de 100% do rebanho garcense.

Segundo Pozzer, nessa cadeia produtiva, que envolve mais que a imunização, não se pode ‘brincar’ de produtor. É preciso ter consciência da importância sanitária da vacinação.

“A vacinação é importante para o Brasil manter seu status de zona livre da aftosa e continuar ativo no comércio internacional de carnes. Os pecuaristas estão mais conscientes em relação a vacinação”, disse ele em entrevista à imprensa local.

A febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa, que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos. Os animais de todas as idades, independente de sexo, raça, clima, entre outros, podem ser infectados.

Na segunda fase da campanha, finalizada em novembro, foram vacinados apenas os animais com até 24 meses de vida.

Depois da vacinação, os pecuaristas tiveram um prazo para fazer a declaração via GEDAV da vacinação, ou ir até o Escritório de Defesa Agropecuária que se esgotou no último dia 07 de dezembro.

A Brucelose, conhecida também como mal de Bang, febre de malta ou aborto infeccioso, é considerada uma zoonose (transmitida do animal para o homem). Nos bovinos pode causar abortamento; nascimento de bezerros fracos; retenção de placenta; repetição de cio e descargas uterinas com grande eliminação da bactéria, além de inflamação nos testículos.

Para que as fêmeas fiquem protegidas, a vacinação contra a brucelose é realizada uma única vez. A vacinação deve ser feita por médicos veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária ou um auxiliar treinado pelo Veterinário responsável. “A razão para este cuidado é pelo fato de ser uma vacina viva e poder infectar o manipulador”.

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