Depois de muita polêmica nas redes sociais e de já ter sido discutido pelos vereadores, o aumento nas contas de água volta em pauta na Casa de Leis e foi muito discutido por alguns edis. 

Depois de muita polêmica nas redes sociais e de já ter sido discutido pelos vereadores, o aumento nas contas de água volta em pauta na Casa de Leis e foi muito discutido por alguns edis. O vereador Antônio Franco dos Santos Bacana (PSB) apresentou requerimento sobre o assunto.
Ao apresentar o documento o vereador afirmou ter considerando o grande número de reclamações por parte da população em relação ao aumento da conta de água, inclusive havendo relatos de que algumas até dobraram de valor.
Segundo o requerimento Bacana quer que o Serviço Autônomo de Águas e Esgoto (SAAE) informe se houve de fato o aumento na conta de água e se a resposta for positiva, qual o motivo que levou ao reajuste.
“Várias pessoas comentaram comigo e reclamaram na Rádio que trabalho sobre o aumento. Quero dizer que existe um Conselho Deliberativo que realiza este aumento. Este aumento não passa pela Casa. Quero dizer que o SAAE tem uma reserva de 10 milhões de reais e acho que antes de aumentar e pegar a população de surpresa, tem que avisar nessa Casa. Porque a água subiu tanto em nosso município?”, questionou ele.
Fábio Polisinani (PSD) lembrou que no ano passado fez um requerimento no mesmo sentido, e citou o aumento sentido por sua família.
“Pagávamos 68 reais e foi para 214 reais, com a troca do hidrômetro. O SAAE divulga uma tabela de preços e tem lá a taxa de esgoto, que dependendo do consumo de água, dobra”, falou ele.
Fábio comentou que é necessário que os vereadores façam algo, tomem uma atitude.
“Vamos chamar o presidente do SAAE. Quem vai pagar 230 reais de água. O índice de inadimplência vai crescer. O presidente do SAAE tem que vir aqui e explicar na linguagem do povo, de forma que todos entendam”, disse ele.
Pedro Santos (PSD) também lembrou que o aumento vem acontecendo há um tempo e que, em conversa com diretor da autarquia, foi levantada a possibilidade de vazamentos.
“O Ulisses chegou a orientar a fazer um levantamento dos últimos 12 meses, mas ainda assim não era para subir tanto. Outra possibilidade apontada é que, segundo ele, Garça tinha hidrômetros muito antigos que não faziam a medição correta. Com a troca dos hidrômetros passou a fazer a medição certa”, disse ele.
O vereador comentou que com os reajustes chegará em um ponto em que as pessoas não conseguirão mais pagar água em Garça.
Reginaldo Parente (PTB) comentou sobre a atuação econômica nacional que se reverte vagarosamente, ao passo que as mercadorias nos supermercados e nas farmácias sobem. Em meio a isso, os salários, 
segundo o edil, continuam nos mesmos patamares.
“Precisamos ter um olhar diferenciado para essa situação. Eles falam em cortar, caso haja o atraso no pagamento. O corte é uma medida temerária e drástica”, falou ele.
Cobrando uma contrapartida da autarquia, Pedro Santos comentou que, de um lado houve o aumento nas contas de água, enquanto que não se verificou um investimento na captação de água na cidade.
“O SAAE está fazendo caixa e não está investindo em nada”, falou.
Marcão do Basquete (PROS) comentou que realmente são várias as reclamações no que diz respeito ao aumento e, segundo ele, a troca de hidrômetros pode justificar o fato.
“Nos bairros mais novos não se tem reclamações, pois os hidrômetros são mais novos. Já nos bairros mais antigos se verifica as reclamações pela troca dos hidrômetros”, falou ele.
Patrícia Morato Marangão (PMDB) lembrou que foram muitas reclamações e que o aumento foi galopante.
“Falei com um funcionário (André) e fui informada que estão estudando a compra de um gerador. Quero dizer que a autarquia não tem que visar lucro e sim o bem da população e peço que todos os moradores que tenham dúvidas que nos procurem, telefonem, pois tem o contato na Câmara”, finalizou ela.

---