Fábio Dias
17/03/2019
Garça 

Máris Carvalho emite comunicado sobre sua renúncia  

Suplente direto de Deyse Serapião, o comerciante Máris Carvalho renunciou ao cargo de vereador.

 

Suplente direto de Deyse Serapião, o comerciante Máris Carvalho renunciou ao cargo de vereador. Por alguns dias o assunto foi pauta em rodas de conversa, haja vista que a chamada de Deyse Serapião para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento era certa. Muitos já comentavam que Máris não tinha o interesse em assumir a vaga. Com a formalização da saída de Deyse, Máris também formalizou sua renúncia e usou as redes sociais para esclarecer o fato.

Veja a nota de esclarecimento sobre o pedido de renúncia ao cargo de vereador:

“Quando fui candidato no ano de 2016, mesmo sabendo que seria uma eleição bastante disputada, pois, houve o maior nº de candidatos ao cargo de vereador em relação as demais as eleições, disputei preparado estruturalmente caso viesse a ser eleito. Levando em consideração um espaço de tempo menor para propaganda eleitoral em 2016, sem muitos recursos investidos de minha parte e com minha propaganda feita pessoalmente apenas no período noturno para que eu pudesse continuar trabalhando normalmente em meu comércio, ainda assim consegui 277 votos, não vencendo a apertada eleição, mas ficando como 1º suplente. Tendo em vista que a princípio não haveria nenhuma alteração nos quadros da câmara, segui meus projetos pessoais e profissionais. Fui comunicado recentemente que haveria a possibilidade de eu vir a ocupar o cargo. Antes de tomar uma decisão, conversei com minha família, com amigos, com eleitores, com meus companheiros na fé, analisei meus projetos profissionais e cheguei à conclusão que neste momento eu não poderia assumir o cargo de vereador, pelo fato de hoje eu não ter disponível o tempo que acredito ser obrigação do cargo, pois, não é apenas o fato de ir na sessão da câmara na segunda de manhã, mas todo o trabalho que a função exige como: manter o contato constante junto à população em todos os bairros para verificar as suas reais necessidades, visitar obras, escolas, unidades de saúde, ouvir os setores produtivos, participar de comissões, CPIs, compromissos formais e acima de tudo fiscalizar o executivo, entre outros trabalhos. A demanda de trabalho é grande e para isso exige tempo, algo que neste momento não disponho. Eu sempre preguei que "Nem tudo que é legal é moral" e partindo deste princípio, legalmente tenho o direito de ocupar o cargo, porém acho imoral ocupá-lo, uma vez que não terei tempo de cumprir minhas obrigações inerentes ao cargo e ainda iria "ganhar" dinheiro público para isso. Se eu aceitasse o cargo, iria contra tudo que tenho pregado em minha vida, minha consciência não me permite fazer isso, prefiro continuar com minha consciência tranquila, poder olhar nos olhos das pessoas sem me envergonhar. Agradeço a todos que confiaram em mim votando, peço que me perdoem e compreendam meus motivos. Com carinho e estima”


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