Os contribuintes garcenses, muitos amargando dividas e tentando driblar a inadimplência

Os contribuintes garcenses, muitos amargando dividas e tentando driblar a inadimplência, pagaram este ano, entre 1.º de janeiro e 21 de maio (até às 19h20) mais de nove milhões em tributos. Os dados do Impostômetro mostram que Garça pagou, até ontem, R$ 9.316.443,49. O valor representa um aumento de 8,64% frente os R$ 8.574.763,13 pagos no mesmo período no ano passado.  Um aumento de R$ 741.680,36.

O levantamento é feito diariamente pelo Impostômetro, ferramenta da Associação Comercial de São Paulo que apura a arrecadação de impostos desde o início do ano.

O valor representa o total de tributos federais, estaduais e municipais, incluindo taxas, contribuições e impostos, pagos pela população.

Segundo o gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça (ACIG), Fábio Dias, é preciso aprofundar a discussão sobre a reforma tributária.

“Muitos estão se mobilizando, mas parece difícil chegar a um resultado. No próximo dia 25, sábado, acontece o DIA ‘D’, Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos, sendo mais um momento para se discutir a situação”, falou o gerente.

Em 24 estados da federação e mais de 100 cidades do Brasil acontecerá a campanha ‘Feirão do Imposto 2019’, que tem como tema: Menos é Mais. O feirão é um projeto sem fins lucrativos que promove uma conscientização na sociedade, encabeçado por empresários brasileiros.

Segundo o gerente da Acig, em todo o Brasil, os valores gastos com impostos federais no primeiro trimestre de 2019 ultrapassam a soma de R$ 938 bilhões.

“São pontos importantes que estão diretamente ligados com o desenvolvimento sócio econômico. Somente em Garça, nos 21 dias de maio foram pagos R$ 1.222.981,98 em tributos. É um valor alto e, na comparação com maio de 2018 (de 1 a 21 de maio) o aumento é de 8,06%”, disse Fábio Dias apontando que em maio do ano passado foram pagos R$ 1.131.738,64 em tributos na cidade de Garça.

“Tudo o que fazemos tem um imposto embutido. Na gasolina, por exemplo, 47% é de imposto. Muitos nem imagina, mas pega um dia, por curiosidade, as notas do supermercado e olha o valor dos impostos. A gente se assusta. Temos que cobrar do governo a aprovação da reforma tributária. Acreditamos que quanto menos impostos forem cobrados, mais produtividade nós teremos e de melhor forma será aplicada essa arrecadação”, falou o gerente.

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