Lucas Dias
03/02/2020
Garça ACIG 

Acig orienta comerciantes sobre combate à Dengue


Mais uma vez a Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig lança seu olhar para além de questões comerciais. Diante da preocupação com a problemática da dengue, com 31 casos positivos da doença e mais de 70 casos em análise, a associação mostra preocupação com o problema e traz algumas orientações aos comerciantes.


Mais uma vez a Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig lança seu olhar para além de questões comerciais. Diante da preocupação com a problemática da dengue, com 31 casos positivos da doença e mais de 70 casos em análise, a associação mostra preocupação com o problema e traz algumas orientações aos comerciantes.

“Na verdade a Acig sempre realizou um trabalho em parceria com o setor público no sentido de combater a proliferação da dengue. As orientações todos os comerciantes já têm, então o que nós estamos pedindo é uma ação mais efetiva dos mesmos e que colaborem de fato no combate a proliferação do mosquito”, falou o presidente da Acig, João Francisco Galhardo.

Segundo ele, já no primeiro mês do ano, o número de casos da doença preocupa e, engana-se quem pensa que o comércio ou a indústria não tem nada a ver com os fatos.

O gerente Fábio Dias salientou que o combate a proliferação do mosquito, além da questão social e de saúde pública, tem a questão econômica.

“O funcionário que for contaminado tem que se afastar do trabalho para cuidar da doença e isso prejudica as empresas. O funcionários doente custa para o comércio, para o município”, disse ele.

Dias lembrou que já houve época em que algumas empresas diminuíram o quadro de funcionários na ativa, fazendo com que setores da economia sentissem os efeitos colaterais do surto.

“As indústrias sentiram muito com a quantidade de casos registrados em 2018, que acabaram por afetar a base comercial. Um trabalhador afastado, que no seu dia a dia depende de comissões, tem menos dinheiro no final do mês, e consequentemente haverá menos capital girando. Isso sem falar em questões como pagamento de contas e gastos com medicamentos. Estamos no começo do ano, mal iniciamos o mês de fevereiro, e a situação preocupa”, disse Dias.

Segundo ele, existe sim a preocupação com o centro comercial e, neste momento, cada um deve atuar em sua área. Por isso, cada um deve fazer a sua parte, evitando criadouros do mosquito, fazendo a limpeza dos estabelecimentos, evitando água parada.

Para Galhardo, é imprescindível que cada associado, que cada empresário, entre nessa batalha, faça a sua parte e mantenha seus quintais e seus estabelecimentos sem focos do mosquito.

“Todos temos o dever de participar desse trabalho, uma vez que representamos um grande segmento da sociedade. Com isso pedimos que os comerciantes se conscientizem e realizem a limpeza em seus quintais, nos locais em que atuam”, disse Galhardo.

Com relação a fiscalização nos estabelecimentos, Dias voltou a pedir a colaboração. Segundo ele, um dos problemas enfrentados pelo setor de Saúde é a não colaboração da população com a falta de limpeza dos quintais e até mesmo com proibição para que os agentes de saúde realizem de fato o trabalho de busca e controle de criadouros.

“É muito importante esse trabalho de fiscalização, pois os agentes poderão adentrar nos estabelecimentos e mostrar aos comerciantes o que pode se tornar um criadouro e o que de fato resulta na proliferação do mosquito da dengue. Não podemos perder essa ‘guerra’ pela falta de colaboração da população e por falta de limpeza em quintais”, frisou Dias.

De acordo com os representantes da Acig, a única maneira de combater o problema é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é preciso acabar com os criadouros.

“Pedimos que os comerciantes, que os empresários não deixem água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente, como garrafas, pneus, pratos de vasos de plantas, xaxim, bacias e copinhos descartáveis. Que não deixem de tampar caixas d’água, cisternas, tambores, poços e outros depósitos de água. Que olhem atrás das geladeiras, que lavem bem os pratos de vasos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para eliminar completamente os ovos dos mosquitos”, colocou Galhardo.

Somado as orientações do presidente da Acig, Fábio Dias lembrou ainda da limpeza das calhas e lajes, bem como de lavar os bebedouros de aves e animais com uma escova.

“São cuidados simples que podem nos livrar do problema. Pedimos também aos comerciantes do segmento que guardem as garrafas vazias de cabeça para baixo, joguem no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafa, lata e tudo o que acumula água. E mantenham sempre o lixo fechado”, finalizou o gerente. 

São medidas que, segundo Galhardo e Dias, evitam a proliferação da dengue e garantem um fluxo econômico normal na cidade.


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