Fábio Dias
14/01/2022
Garça ACIG 

ACIG: pequenas lojas têm preferência pelo PIX

Levantamento realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que o Pix já é utilizado por 86% dos pequenos negócios. 

Levantamento realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que o Pix já é utilizado por 86% dos pequenos negócios. 

A opção pelo Pix tem crescido entre empresas de menor porte porque o sistema é mais ágil e envolve menos custos que as maquininhas de cartão, segundo Carlos Melles, presidente do Sebrae, que também acredita numa maior utilização do sistema por parte dos empreendedores em geral. 

Para o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça (ACIG), Fábio Raniel, o Pix é um sistema que não onera o consumidor, mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia.

Atuante no comércio garcense, Raniel salienta a segurança do sistema, mesmo com as muitas fraudes que foram anunciadas.

“O PIX para o pequeno empreendedor, principalmente na área de serviços, foi muito importante e diminuiu os calotes. Facilitou o pagamento e diminuiu as histórias de que não tinha maquininha para passar cartão, ou troco para o montante pago. O PIX facilitou, e muito, as relações comerciais”, disse Raniel.

“salientando que é uma comodidade para ambos os lados: comerciante e consumidor.

Quando dividido por porte, os microempreendedores individuais (MEI) estão um pouco à frente dos donos de micro e pequenas empresas. Entre o primeiro grupo, 87% já fizeram a adesão, contra 85% do segundo. Já quando analisadas as atividades mapeadas pela pesquisa, estão empatadas, em primeiro lugar, entre as que mais utilizam o Pix, as academias e os serviços de alimentação, com 94% dos empreendedores aceitando essa modalidade, seguidas pelas oficinas e empresas ligadas à beleza, com 93%. As atividades que menos aderiram foram as ligadas aos serviços empresariais (71%) e energia (79%).

Desde que foi criado, há pouco mais de um ano, já foram realizadas mais de 1,2 bilhão de transações por meio do Pix que movimentaram R$ 623 bilhões.

Para o dirigente garcense a tendência é uma adesão cada vez maior ao sistema, superando as operações com cartões de crédito, débito, benefícios, boletos bancários, TED e outras formas de pagamento.

 


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