Fábio Dias
10/01/2022
Garça Região 

Médicos referências em Marília e Pompéia assinam denúncia contra Queiroga

José Ênio Sevilha Duarte, especialista em saúde pública que foi secretário da Saúde em Marília e presidente do Conselho de secretários Municipais de Saúde por três anos, e Roberto Mauro Borges, sanitarista e coordenador regional na saúde, integram a lista de profissionais que assinam o pedido de abertura de um processo ético contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

José Ênio Sevilha Duarte, especialista em saúde pública que foi secretário da Saúde em Marília e presidente do Conselho de secretários Municipais de Saúde por três anos, e Roberto Mauro Borges, sanitarista e coordenador regional na saúde, integram a lista de profissionais que assinam o pedido de abertura de um processo ético contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ênio Duarte foi uma referência em saúde pública na região a partir dos anos 80 em atuação que rendeu reconhecimento nacional. Acompanhou a criação e implantação do SUS e sempre foi um defensor do sistema. Dirigente da Famema, Ênio foi secretário da Saúde em Marília responsável por muitas inovações na oferta de serviços e ampliação da estrutura de atendimento. Foi também secretário executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Em 2017 recebeu a Ordem do Mérito Médico, entregue pelo presidente da República na época, Michel Temer.

Roberto Borges, o Tareco, é uma liderança estadual do setor a partir de sua atuação na Secretaria da Saúde em Pompéia. Destacou-se durante o pico da epidemia na orientação, discussão e atuação para controle da Covid-19 em toda a região. Os dois integram o chamado O Conselho Honorário, composto pelos Secretários Municipais de Saúde que exerceram a função de Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo – COSEMS/SP. 

A denúncia pede ao Conselho Federal de Medicina a abertura de um processo ético-profissional contra Marcelo Queiroga pela demora na adoção das medidas para vacinação de crianças contra a Covid. Segundo o documento, o ministro atua “em flagrante desrespeito ao que preconiza a ciência, lastreada no perfil de segurança e eficácia da vacina (Pfizer/BioNTech) já aprovada pela ANVISA”.

A representação diz ainda que para adiar a aplicação das vacinas o ministro “resolveu promover uma descabida audiência pública” e “alegou para tal retardo a pouca importância desta faixa etária na pandemia”. “Ora, em âmbito correto, tais manifestações, das mais sérias entidades, já tinham se tornado públicas. Nossa própria entidade, em imediata reação, se manifestou em Nota Técnica. No mesmo sentido, inúmeras entidades médicas e de pesquisa em saúde se posicionaram muito claramente a favor da imediata aplicação da vacina, reforçando evidências de eficácia da vacina e da segurança de seu uso.”  (Por Giro Marília)


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