Fábio Dias
09/03/2022
Garça 

Dengue: aumento de casos preocupa Secretaria de Saúde e SUCEN

O aumento no número de casos de dengue traz preocupação para a Secretaria Municipal de Saúde que na manhã de ontem,8, juntamente com o setor de Vigilância Sanitária, se reuniu com a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) de Marília para solicitar o uso da máquina de nebulização LECO na cidade de Garça. 

O aumento no número de casos de dengue traz preocupação para a Secretaria Municipal de Saúde que na manhã de ontem,8, juntamente com o setor de Vigilância Sanitária, se reuniu com a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) de Marília para solicitar o uso da máquina de nebulização LECO na cidade de Garça. 
Segundo Edna Semenssato de Oliveira , diretora de Departamento da Vigilância Sanitária, o aumento dos casos notificados na área urbana fez com que as equipes solicitassem o encontro para que, além das máquinas costais que já estão sendo utilizadas, fosse autorizado o uso da LECO, que é um equipamento colocado na viatura e faz a passagem pelas ruas da cidade.
“Não temos muitas recusas de visitas, porém temos um índice alto de pendências, que são as casas que estão fechadas durante a visita dos agentes, seja pelas pessoas estarem trabalhando quando os agentes passam ou por serem casas de locação”, coloca Edna.

De acordo com a diretora, quando o índice de casas que não puderam ser vistoriadas atinge 15% a situação requer ainda mais atenção, sendo este um dos pontos apresentados na reunião.
Ontem, 8, os agentes visitaram as residências no bairro Sol Nascente, sendo solicitado para a população que continue colaborando com as visitas e autorizando a entrada nas residências. 

“O município tem uma liminar que os agentes usam em casos de impedimento da entrada na residência durante a atividade do Controle de Criadouros (CC), mas ultimamente não tivemos a necessidade de utiliza-la, pois a população está consciente da necessidade das visitas” comentou Edna.
Segundo divulgado, o mosquito da dengue costuma se esconder dentro das residências e não tem horário para picar. São as fêmeas as responsáveis por picar humanos, já que com o sangue elas alimentam seus ovos que, em poucos dias, se tornam novos mosquitos. Os agentes do Controle de Criadouros visitam as casas aplicando uma substância em pratinhos de vasos de plantas e outros locais onde os mosquitos costumam depositar seus ovos.
“Todos nós podemos fazer a nossa parte. Pelo menos uma vez por semana, temos que dar atenção aos vasos, plantas, ralos e outros locais onde ficam água, seja de nossas casas ou do nosso local de trabalho e isso fará toda a diferença para controlar a doença e, quem sabe, erradicá-la do país”, salientou Edna.
Além da diretora Edna Semenssato de Oliveira, participaram da reunião a secretária de Saúde Deyse Regina Serapião Grejo,  Liliane Ferreira (condenadora da Vigilância Sanitária de Garça), Fábio Ferreira  (chefe de Operações de Campo da SUCEN), Cláudio Gonçalves (engenheiro Regional da SUCEN) e Luiz Carlos Porto (encarregado de Vetores da SUCEN).

 

 

 


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