Fábio Dias
09/05/2022
Garça Região 

Bauru registra pela primeira vez casos de chikungunya desde 2019

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio Departamento de Saúde Coletiva (DSC), confirmou dois casos autóctones de chikungunya na sexta-feira (6), em Bauru. São os primeiros desde 2019.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio Departamento de Saúde Coletiva (DSC), confirmou dois casos autóctones de chikungunya na sexta-feira (6), em Bauru. São os primeiros desde 2019.

A chikungunya é uma doença viral, que apresenta como vetor os mosquitos do gênero aedes, sendo o Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, nos ambientes urbanos, e o Aedes albopictus no meio rural. O vírus causador se chama chikv.

Em Bauru, foram registrados em anos anteriores quatro casos autóctones de chikungunya, sendo o primeiro caso em 2018 e os outros três em 2019.

A pessoa que é picada por um mosquito infectado com o vírus pode levar de quatro a sete dias para desenvolver os sintomas da doença. A patologia também pode ser chamada de febre chikungunya.

Por outro lado, uma vez infectada pelo vírus e curado, a pessoa não apresentará novamente a doença em sua vida, porque terá desenvolvido resistência imunológica.

Os sintomas confundem-se com os da dengue, o que pode causar confusão na hora de realizar o diagnóstico. Dentre eles, destacam-se a febre, mal-estar, vômito e diarreia, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço.

No entanto, a grande diferença da chikungunya está no seu acometimento das articulações, visto que o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

A administração municipal não confirmou a identidade das pessoas infectadas pelo vírus, nem os bairros onde foram registrados os dois casos.

De acordo com a prefeitura, em caso de suspeita de chikungunya, o usuário deve procurar qualquer unidade de saúde do município para atendimento. O tratamento é realizado com a administração de analgésicos e antitérmicos, além de hidratação constante.

Em alguns casos, há necessidade de introduzir medicamentos anti-inflamatórios e até fisioterapia. Não há vacinas disponíveis para a doença, sendo importante a sua prevenção, que é a mesma das demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.


 


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