Fábio Dias
01/07/2022
Garça 

Garça registra aumento de 47% nas vagas formais de emprego

No mês de maio último Garça registrou um aumento de 47,31% na geração de vagas no mercado formal de emprego, na comparação com o mês anterior.

No mês de maio último Garça registrou um aumento de 47,31% na geração de vagas no mercado formal de emprego, na comparação com o mês anterior. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que na comparação com abril, apesar de ter registrado aumento no número de demissões (10,74%), as contratações com carteira assinada também aumentaram (20,11%). Assim a Sentinela do Planalto fechou o mês de maio gerando 137 novos empregos no mercado formal de trabalho.

O resultado divulgado no último dia 28 de junho mostra também uma melhora na comparação com maio de 2021. 

De acordo com os números divulgados, Garça registrou em maio deste ano 436 contratações contra 299 desligamentos, terminando o mês com 137 novos postos de trabalho. Em abril foram 363 contratações contra 270 desligamentos e em maio de 2021 foram 354 admissões com carteira assinada, contra 259 demissões. 

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG -, Mauro José de Sá, a recuperação econômica acontece de forma mais lenta que o esperado, mas ainda assim, são muitos os motivos para comemorar.

“No mês de maio, em todos os setores econômicos, não registramos fechamento de vagas. Isso é importante. Os setores do comércio, da agropecuária e de serviços fecharam o período com a geração de vagas. Já é um ânimo. Sei que estamos um pouco distantes do que desejávamos, mas ainda assim, bem à frente do cenário que vivíamos há cerca de dois anos”, falou o dirigente.

Mauro comentou que nos cinco primeiros meses deste ano, somente os meses de janeiro e março registraram um saldo negativo, fechando vagas no mercado formal de emprego. 

Segundo ele, em janeiro, normalmente existe um aumento nas demissões, principalmente por conta do fim dos contratos temporários feitos para o período natalino.

“Em março tivemos um recorde de demissões. Foram 451 desligamentos e acredito que aconteceu em Garça o que aconteceu em todo país, visto que no mês de março a maioria das cidades registrou recorde de demissões. O que os especialistas colocam é que nesse período foram registradas muitas demissões voluntárias. Com o enfraquecimento da pandemia, a volta do trabalho presencial, a normalização do mercado de trabalho, muitos, que se viram obrigados a aceitar qualquer tipo de emprego, se voltaram para suas áreas de atuação. Tudo isso contribuiu”, disse Mauro.

Outros dados do Caged mostram que em Garça, no mês de maio último, a maioria das contratações, demissões e o saldo de vagas, foram para os trabalhadores do sexo masculino. Foram admitidos com carteira assinada 265 trabalhadores do sexo masculino, contra 171 contratações de mulheres. Nos desligamentos foram demitidos 193 homens contra 106 mulheres. Já na geração de vagas, 72 foram ocupadas por homens e 65 por mulheres.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o município apresentou a criação de 201 novas vagas.

No comparativo com o mesmo período do ano passado, no entanto, o resultado de 2022 foi pior. Em 2021, foram criadas 556 vagas.

 

Setores em Destaque


No mês de maio o setor de maior destaque foi o da agropecuária, que criou 65 novos empregos, seguido dos Serviços que foram responsáveis pela geração de 53 novos postos de trabalho. O setor de Comércio vem em terceiro lugar com a criação de 20 novos postos de trabalho. 

Na indústria e no setor da Construção não houve criação de vagas.

“Nesses cinco primeiros meses de 2022 o destaque fica para a Agropecuária e o Serviços que foram os geradores do maior número de novas vagas. Infelizmente, nesse balanço, os setores do comércio e da indústria apresentam saldo negativo, mas ainda estando saindo da crise provocada pela pandemia. Acredito que logo esse cenário mudará”, disse Mauro.

Segundo o dirigente, o poder de compra do consumidor, a dificuldade em encontrar e comprar matéria prima e até a qualificação de mão de obra interferem, diretamente, na evolução dos setores de indústria e comércio.

“A área de Serviços vem se recuperando gradativamente, mesmo com resultado negativo nos meses de janeiro e março. Essa recuperação chegará em todos os setores”, finalizou ele.

No Estado de São Paulo, o saldo de novos contratados ficou em 85.659 empregados a mais do que demitidos. Em todo o Brasil, de acordo com o Ministério do Trabalho, foram criadas no país, de janeiro a maio deste ano, 1,05 milhão de vagas formais de emprego.

Caged: país registra saldo de 277 mil novas vagas formais de trabalho

São Paulo foi o estado com maior número de novos postos.


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