Na manhã da última terça-feira, 19, um incidente envolvendo um cachorro da raça Pitbull causou pânico no centro da cidade.

Na manhã da última terça-feira, 19, um incidente envolvendo um cachorro da raça Pitbull causou pânico no centro da cidade. O animal, que estava solto em via pública, na praça Hilmar Machado em frente à Prefeitura Municipal, atacou um outro cachorro e acabou mordendo uma mulher que tentava separar a briga entre os cães. 

O fato mobilizou não apenas testemunhas no local, mas também a ong Spaddes, organização voltada para a proteção dos animais. Em princípio, as pessoas que fizeram a denúncia informaram que um homem teria agredido violentamente um cão da raça Pitbull, e que o suposto agressor estaria se exibindo em um grupo de WhatsApp sobre a suposta agressão. No entanto, durante apuração mais detalhada do caso, houve uma reviravolta. O garcense acusado da agressão entrou em contato com o diretor da Spaddes, Gabriel Fernando, e esclareceu o ocorrido. Ele explicou que, na verdade, o Pitbull estava atacando outro animal e que uma testemunha tentou intervir na briga, e acabou sendo mordida. O homem, que possui conhecimentos em artes marciais, conseguiu dominar o Pitbull para evitar uma tragédia ainda maior. Ele se colocou à disposição para prestar depoimento na delegacia de polícia e oferecer mais informações sobre o incidente. 

Vale ressaltar que a forma como ele se expressou em um grupo de WhatsApp foi interpretada de maneira equivocada. Após o incidente, o animal foi recolhido e levado para uma clínica veterinária, aguardando a chegada dos responsáveis para retirada. Enquanto isso, a equipe da Spaddes esteve na delegacia e elaborou um boletim de ocorrência por Contravenções Penais, especificamente pela omissão na cautela e guarda do animal (art. 31). 

“Esse episódio serve como alerta para a importância da responsabilidade na criação e manejo de animais, bem como para a necessidade de um acompanhamento adequado para evitar situações de risco tanto para os animais quanto para as pessoas envolvidas”, alertou o diretor da Ong.

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