É essencial que o garcense autorize a entrada do agente de saúde na sua residência para combater a dengue

Na tarde de ontem, 25, a Secretaria Municipal de Saúde de Garça divulgou a atualização do boletim de dengue relativo ao ano de 2024. De acordo com os números divulgados , a cidade ultrapassou os 400 casos positivos da doença, chegando a 455 notificações . Os dados correspondem ao período de 01 de janeiro de 2024 até o dia 20 de abril último e mostram um aumento de 22,64% nos casos positivos. Até o dia 13 de abril os números apontavam a confirmação de 371 casos positivos. O boletim divulgado ontem aponta ainda 655 casos negativos, 267 suspeitos e um óbito que continua em investigação.

Os dados são divulgados semanalmente, e a verificação é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. A contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
O boletim divulgado nesta quinta-feira (25) mostra ainda um aumento de 14,11% nos casos negativos em relação ao boletim anterior.
De acordo com informações da Secretaria Municipal da Saúde, no dia 23 de fevereiro houve o óbito de uma paciente que estava com suspeita de dengue. Essa paciente já havia coletado a sorologia em tempo oportuno e teve como resultado para o exame negativo. Porém, como a paciente foi a óbito dentro do período de 30 dias do início dos sintomas, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, iniciou-se uma investigação a respeito do óbito. Assim que o resultado do exame for entregue essa informação será atualizada.
A Secretaria de Saúde solicita aos garcenses que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24h, e exista a suspeita da doença, que faça a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo. Além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
De acordo com a pasta, os agentes de endemias estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. 
Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne em sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. Mais uma vez, solicita-se a compreensão de todos, já que é essencial que os moradores deixem os agentes entrarem nas residências. O benefício é para todos.

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