Fábio Dias
26/04/2024
Garça ACIG 

Garcenses pagaram mais de R$ 8 milhões em impostos no 1º trimestre de 2024

No primeiro trimestre de 2024, os garcenses desembolsaram um total de R$ 8.906.860,23 em impostos, representando um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o montante foi de 7,4 milhões de reais.

No primeiro trimestre de 2024, os garcenses desembolsaram um total de R$ 8.906.860,23 em impostos, representando um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o montante foi de 7,4 milhões de reais. Ao longo de todo o ano de 2023, os garcenses pagaram um total de R$ 29,1 milhões em impostos.

Esses números fazem parte de um cenário nacional em que os brasileiros desembolsaram um montante expressivo no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 935,1 bilhões em impostos de natureza federal, estadual e municipal. Esse valor demonstra a relevância dos tributos na economia do país e o peso que representam para os contribuintes.

De acordo com o superintendente da Associação Comercial e Industrial de Garça -ACIG, Fábio Dias, todas as vezes que os números são divulgados se levanta a velha questão das reformas que não acontecem ou que não atendem as expectativas do brasileiro de uma maneira geral.

“Nessa quarta-feira (24 de abril) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o principal projeto de regulamentação da reforma tributária. Conforme o que foi apresentado, o  texto institui a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS) e contém a maior parte das regras que regulamentam a reforma. O segundo projeto sobre o tema será enviado ao Congresso na primeira quinzena de maio. Ficamos sempre na expectativa de que haja, de fato, uma solução. Nossa carga tributária é grande e prejudica, de fato a economia”, disse Fábio Dias.

Segundo o ministro Haddad, os investimentos serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos de consumo popular (alimentos, produtos industrializados) vão ter um preço melhor e não haverá cumulatividade nos impostos. O ministro afirmou que não haverá exportação de impostos.

“Ficamos nessa expectativa. No ano passado, de janeiro a 25 de abril, o garcense pagou exatos R$ 9.484.609,53 em impostos. Neste ano, de primeiro de janeiro até às 16 horas de ontem (dia 25 de abril) nós, garcenses, já pagamos R$ 11.320.966,40. Um aumento de 19,36% em relação a 2023. Foram R$ 1.836.356,87 a mais. Os salários não acompanham esse aumento. O empreendedor, o contribuinte fica massificado com tanto pagamento, cujos benefícios não voltam. Ele é onerado e a situação não se resolve. Sempre ficamos nas expectativas”, frisou o superintendente.

Na quarta-feira, Haddad disse que o novo sistema tributário brasileiro será totalmente digital. Segundo ele, com o aumento da base de contribuintes, o País poderá ter uma alíquota mais razoável de imposto a ser paga. Atualmente, a média dos tributos brasileiros é de 34%.

 “O impacto é como se nosso PIB crescesse 20% diluído no tempo, em função do ganho de eficiência que nossa economia terá. Não se trata de pouca coisa”, disse.


Impostômetro 

Os dados, referentes aos impostos pagos pelos garcenses, são do Impostômetro, plataforma desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que tem como finalidade calcular os valores pagos em impostos pelos cidadãos brasileiros. A ferramenta considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.

Além disso, o Impostômetro divulgou dados sobre o número de dias trabalhados para o pagamento de impostos. Em 2023, os garcenses precisaram destinar 147 dias de trabalho para cumprir suas obrigações fiscais, o que representa uma diminuição de dois dias em  relação aos anos anteriores, 2021 e 2022.


Registro Histórico  

No dia 5 de abril, ao meio-dia, o Impostômetro alcançou a marca histórica de R$ 1 trilhão em arrecadação tributária. Esse montante representa os valores pagos pelos contribuintes aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, englobando impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. Destaca-se que este ano a marca foi atingida 21 dias antes, indicando um crescimento expressivo na arrecadação, que totaliza um aumento de 21,7%.

(Com informações Agência Câmara de Notícias)


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