A atual onda de calor tem feito com que a demanda por água em praticamente todas as cidades paulistas

   A atual onda de calor tem feito com que a demanda por água em praticamente todas as cidades paulistas apresente um crescimento significativo. Alguns municípios, inclusive, já decretaram o racionamento do produto, em busca de evitar cortes. Em Garça, o cenário não é diferente. No último domingo, o SAAE (Serviço Autônomo de Águas e Esgotos) registrou um recorde de consumo de água na cidade, com cerca de 13 milhões de litros. Com a entrada em funcionamento do novo reservatório, a autarquia vem conseguindo atender a essa demanda e até o momento nenhum problema no abastecimento foi registrado.

Mas, diante de um quadro marcado por temperaturas altas e por escassez de chuva, a recomendação do SAAE é que a população colabore e economize água. Nesse sentido, até um carro de som tem circulado pelas ruas da cidade alertando a população sobre a importância de se reduzir o consumo para que o abastecimento, desse modo, se mantenha normalizado.

A Prefeitura Municipal de Garça, ao longo desses dias de estiagem e calor, busca garantir que praças, canteiros e outros próprios municipais continuem a contar com plantas saudáveis e, diante disso, vem executando um trabalho de regar essas espécies. Esse trabalho é efetuado com o caminhão pipa da Secretaria Municipal de Administração dos Serviços Públicos e, ao contrário do que muitos pensam, a água utilizada não é da rede de abastecimento do município.

Segundo o secretário Nilson Braguin, todo o trabalho para regar plantas dos próprios municipais conta com água de um poço artesiano específico da Prefeitura. Diante disso, a água empregada não é a mesma da rede de atendimento do SAAE e nem sequer água bruta que poderia ser captada pela autarquia.

"É uma preocupação que a Prefeitura vem tendo para a execução desses serviços que envolvam a utilização de água, como é o caso do regar plantas de praças, jardins, canteiros ou mesmo na limpeza de praças que atraem um grande número de aves, como as maritacas, que fazem com que o calçamento fique bastante sujo. A água empregada é própria, obtida em poço artesiano e, portanto, não é a mesma utilizada pelo SAAE para abastecer o município", indicou.

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