Secretaria Municipal de Indústria e Comércio avalia situação do emprego em Garça e aponta um avanço nos dados do emprego na cidade

Enquanto o país registra a perda de meio milhão de postos de trabalho este ano, Garça vai no sentido oposto e encerra o semestre com 262 vagas de emprego criadas. “É pouco ante o número de dispensas havidas nos últimos dois anos, mas lentamente os números negativos vão sendo revertidos pelas empresas do município”, observa Nilson Bento, titular da Secretaria de Indústria e Comércio, pasta que administra a unidade local do PAT – Posto de Atendimento ao Trabalhador.

O secretário avalia que o pior já passou nos setores da Indústria e do Comércio, havendo gradativa redução do fechamento de vagas de emprego. Neste período de colheita do café, a contratação de trabalhadores safristas amenizou os números negativos, os quais, no entanto - adverte o secretário - poderão sofrer nova alta com as dispensas que ocorrerão ao término da colheita.

A variação das vagas em junho ficou assim distribuída: Indústria -14; Comércio, - 17; Construção Civil - 2; Serviços, - 39; Administração Pública -1. O Agronegócio foi o único setor com variação positiva, abrindo 38 vagas de emprego.

Mensalmente o PAT e a Secretaria de Indústria e Comércio acompanham, no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) o desempenho de 15 municípios desta região e de regiões próximas, num raio aproximado de 100 quilômetros. Destes, foram relacionados 9 que conseguiram gerar vagas de emprego, no primeiro semestre de 2016.

Em todo o Brasil, junho foi o 15º mês seguido com mais demissões que contratações de trabalhadores com carteira assinada: foram 91 mil postos formais a menos. No município de Garça, junho foi o segundo mês do ano a apresentar índice negativo: 29 vagas fechadas.

No primeiro semestre, Garça foi o município que mais contribuiu com a geração de vagas de emprego formais na microregião de Marília, ficando à frente até mesmo de Marília.

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