Quem foi na farmácia nesse final de semana já sentiu os efeitos negativos do reajuste. Os preços dos remédios subiram até 2,84% desde o último dia 31.

Quem foi na farmácia nesse final de semana já sentiu os efeitos negativos do reajuste. Os preços dos remédios subiram até 2,84% desde o último dia 31. A resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) foi publicada na quinta-feira, 29 de março, no Diário Oficial da União. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.

De acordo com o texto, dependendo do tipo de medicamento, há três níveis de reajuste: 2,09%; 2,47% e 2,84%. A resolução informa que o percentual de reajuste tem como base a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2017 a fevereiro deste ano.

Segundo a garcense Joana de Jesus, a expectativa é que com o aumento ela consiga encontrar um remédio do qual faz uso contínuo e não tem conseguido encontrar nas farmácias da cidade.

“Faz duas semanas que estou procurando o remédio e o que me disseram é que está em falta. Em algumas farmácias que fui me disseram que pode ser que estivessem segurando a liberação do remédio por causa do aumento que ia acontecer. Não pago barato no remédio. Um tubo da pomada é mais de 30 reais e não dá para o mês. Tenho que usar o remédio direto”, disse ela.

Joana disse que voltará esta semana nas farmácias e caso não encontre a pomada Epitegel terá que voltar em Marília no setor de oftalmologia do Hospital São Francisco para ver se o medicamento pode ser substituído.

 

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