Lucas Dias
28/08/2018
Garça 

Garça perdeu vagas de empregos formais em julho

No mês passado, a exemplo do que havia ocorrido em junho, o desempenho do mercado de emprego formal em Garça ficou aquém das expectativas. Se em junho o período terminou com apenas duas novas vagas geradas, no mês passado Garça registrou o fechamento de 42 postos de trabalho formais.

No mês passado, a exemplo do que havia ocorrido em junho, o desempenho do mercado de emprego formal em Garça ficou aquém das expectativas. Se em junho o período terminou com apenas duas novas vagas geradas, no mês passado Garça registrou o fechamento de 42 postos de trabalho formais. Um número que volta a gerar preocupação. De um lado as contratações com carteira assinada tiveram um desempenho positivo e aumentaram 17,37% em relação a junho. No entanto as demissões também aumentaram no período e ficaram 38,38% superiores ao mês anterior. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado na semana passada, no mês de julho foram registradas em Garça 250 contratações com carteira assinada, contra 292 desligamentos. As contratações em junho totalizaram 213 novos registros contra 211 desligamentos.

Na comparação com julho do ano passado, o cenário também não se mostra favorável. As contratações caíram 6,36% e as demissões aumentaram 19,67%. Em julho de 2017 o cenário do mercado formal de emprego em Garça apontou 267 contratações com carteira assinada, contra 244desligamentos. Naquele período foram criadas 23 novas portas de trabalho, o que mostra uma queda de 82,60% em julho último, comparando os períodos.

Nos sete primeiros meses de 2018 Garça contratou 2.248 trabalhadores com carteira assinada e, 1.695 foram desligados formalmente de seus empregos. De janeiro a julho deste ano foram criadas 553 novas vagas de emprego. Na comparação com o mesmo período do ano passado, 2018 mostra uma reação à crise econômica e, apesar do desempenho negativo em julho e das poucas vagas geradas em junho, no acumulado do ano, as admissões aumentaram 9,76%, e os desligamentos caíram 1,33%. Com tal desempenho a geração de emprego formal aumentou 67,57% de janeiro a julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 330 novas vagas.

No país o Brasil encerrou o mês de julho com a abertura de 47.319 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com dados do Caged. Esse foi o melhor resultado para o mês de julho desde 2012, quando foram abertas 142 mil vagas.
Com a criação de vagas no mês passado, o mercado de trabalho no país volta a registrar saldo positivo após o fechamento de 661 empregos formais no mês de junho. No acumulado dos sete primeiros meses do ano de 2018, o cadastro de emprego registra a abertura de 448.263 vagas com carteira assinada. Em 12 meses até julho, foram criados 286.121 empregos formais.

No país os dados do Caged indicam que o mês de julho terminou com a criação líquida de 3.399 empregos com contrato intermitente e abertura de outras 813 vagas pelo sistema de jornada parcial. Somados, os dois novos contratos criaram 4.212 empregos no mês passado.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, julho teve criação de 4.951 vagas com contrato intermitente ao mesmo tempo em que houve fechamento de 1.552 postos sob esse novo regime. Entre os Estados com o maior número de contratações líquidas nesta modalidade, estão São Paulo (saldo positivo de 1.173), Minas Gerais (464) e Rio de Janeiro (367).

Já as contratações de trabalhadores em regime de tempo parcial tiveram total de 4.643 contratações e 3.830 desligamentos no mês. Os maiores saldos foram registrados no Rio de Janeiro (210), São Paulo (154) e Ceará (103).

 

Destaque positivo em Garça ficou para a Construção Civil


Seguindo uma tendência que aconteceu em todo país, o destaque positivo em Garça foi o setor da Construção Civil que foi o terceiro com maior número de contratações e o sexto em desligamentos. No final do período foi o primeiro em geração de vagas abrindo 37 novas portas de trabalho formal na Sentinela do Planalto. Segundo o divulgado, foram 44 contratações contra 7 desligamentos.

No país a Construção Civil gerou 10 mil vagas e, segundo especialistas, é um setor que tem muita mão de obra e uma massa salarial importante que determina o consumo. Ainda assim o resultado positivo surpreendeu uma vez que se esperava o fechamento de 8 mil postos de trabalho.

Em Garça, também mostrando uma recuperação, o segundo setor com saldo positivo de vagas foi a Indústria da Transformação (5) seguida da área de Serviços (3). Os demais setores tiveram perda de postos de trabalho. A maior perda foi registrada na Agropecuária que fechou 64 postos de trabalho. Em seguida ficou o comércio que perdeu 14 postos de trabalho no mês de julho e a Administração Pública que fechou 8 postos de trabalho.

No acumulado do ano o único setor que perdeu postos de trabalho foi o Comércio que entre janeiro e julho perdeu 52 postos de trabalho formal. O melhor desempenho ficou para a área de Serviços que criou 277 novas vagas, seguida da Agropecuária com a criação de 209 postos de emprego formal.

Entre janeiro e julho de 2017, quatro setores da economia apontaram um desempenho negativo no acumulado do ano. Naquele período a Indústria da Transformação perdeu 96 postos de trabalho, a Construção Civil registrou o fechamento de 24 vagas de emprego formal, o Comércio fechou 17 postos de trabalho e os Serviços Industrializados de Utilidade Pública perdeu uma vaga.


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