Fábio Dias
02/04/2019
Garça 

Remédios estão até 4,33% mais caros desde esta segunda-feira

De repente fica valendo o velho ditado do “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”.

De repente fica valendo o velho ditado do “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Quem foi as farmácias ontem, dia 1.º de abril, se deparou com um aumento de até 4,33% no preço dos remédios vendidos no país. O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.

De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual é o teto permitido de reajuste. Cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Os valores valem para os medicamentos vendidos com receita.

Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Anvisa, a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, que é definido pelos estados.

As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649 a R$ 9,7 milhões.


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