
Associação Comercial de Garça espera aumento de vendas na Black Friday
Para a data, muitos lojistas garcenses já iniciaram o processo de desconto e facilidade de acesso ao crédito
No próximo dia 24 de novembro acontece mais uma edição da Black Friday. Conforme a programação, na sexta-feira, dia 24, o comércio garcense ficará aberto até às 22 horas e no sábado, dia 25, mesmo sendo o último do mês, as lojas da cidade ficarão de portas abertas das 8 às 16 horas. A Associação Comercial e Industrial de Garça-ACIG acredita num incremento de vendas em relação a 2022 e os lojistas garcenses já estão investindo nesta tradicional liquidação.
“Sempre ficamos pensando no quanto as vendas podem aumentar. Numa perspectiva mais pessimista vamos dizer que acreditamos num aumento médio de 10% em relação ao ano passado. Isso porque alguns setores vendem mais, outros não e acaba ficando algo equilibrado. Nosso comércio está preparado e, quem foi até o centro comercial no último sábado, já percebeu que vários estabelecimentos estão realizando uma liquidação denominada Black Friday. Muitos adiantaram a ação para conquistar os consumidores, principalmente nesse início de mês”, disse o presidente da ACIG, Mauro José de Sá.
De acordo com o dirigente garcense, o lojista está investindo, e é natural esperar um retorno positivo desse investimento.
A Black Friday acontece na última sexta-feira de novembro e é uma das principais datas para o varejo e, também, comércio eletrônico que vem se tornando um grande concorrente do comércio tradicional.
“O comércio eletrônico tem e sempre teve o seu público, mas com a pandemia, houve uma mudança no perfil do consumidor, uma mudança na forma de ofertar serviços e produtos. Com isso o comércio eletrônico cresceu. Não foram poucos os lojistas que usaram esses canais para chamar a atenção para seu produto e hoje atuam tanto no físico quanto na internet. As redes sociais se tornaram canais potentes de marketing. Neste ano, acreditamos que a Black Friday vai dividir o consumidor, vai acirrar a concorrência entre o varejo e o comércio eletrônico, mas que será positivo para os dois. Basta que cada um saiba como conquistar seu consumidor, oferecer o melhor, ao menor preço, entre outros pontos”, frisou Mauro.
Para o dirigente, a disputa faz com que os preços dos produtos se reduzam, favorecendo o consumidor final.
Mauro lembrou aos poucos vem havendo uma retomada do consumo, o que é embasado quando se observa os indicadores de redução de inflação, desemprego e taxa de juros.
O comerciante deve se atentar, realizar de fato as promoções, oferecer bons produtos e um bom atendimento.
“O consumidor, embora as pesquisas especializadas apontem que ele está disposto a gastar mais neste ano, ele também está mais consciente. Ele pesquisa, compara, se atenta aos detalhes. É importante que as promoções sejam ,de fato, reais e compensatórias, para que ao invés de chamar o cliente, não o afaste de vez. Ninguém gosta de se sentir enganado”, disse ele.
Os comerciantes devem estar atentos e entender, de fato, o comportamento e as expectativas dos consumidores. Para aproveitar ao máximo a Black Friday de 2023, é fundamental atender as necessidades, nem sempre expressadas.
Dentre as diversas categorias que despertam o interesse dos consumidores na Black Friday 23, destacam-se as seguintes:
Eletrônicos e Informática: 49,2%;
Eletrodomésticos e Eletroportáteis: 44,8%
Roupas: 30,8%;
Acessórios e Calçados: 27,7%
Perfumes e Cosméticos: 21,5%.
Esses números refletem não apenas a diversidade de interesses dos compradores durante a Black Friday, mas também a amplitude das oportunidades oferecidas pelos varejistas para atender às suas variadas demandas.
"Nesse final de semana muitos dos nossos lojistas iniciaram um ‘esquenta’, o que também vem acontecendo no e-commerce. É um desafio e até o dia 24, que as expectativa sejam alcançadas, tanto do lado do comerciante, quanto dos consumidores”, disse o dirigente, frisando que a estratégia vai além dos descontos.
Isso porque a Black Friday, na maioria das vezes, se torna uma competição puramente pelo preço, por quem vende mais barato. Quando a relação finaliza nessa questão, a consequência é que o cliente não necessariamente será fiel à loja a partir da sua compra.
“Não é uma data que fideliza o cliente. Ele é atraído pelo preço, o lojista pode fazer uma diferença, buscar estratégias e conseguir fidelizar esse cliente, fazer com que ele volte em outras oportunidades. É ir além do desconto, do promocional. Isso vai de cada um”, finalizou Mauro.
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