
Garça registra superávit da balança comercial entre janeiro e novembro desse ano
A balança comercial garcense registrou superávit de US$ 28,16 milhões entre janeiro e novembro desse ano.
A balança comercial garcense registrou superávit de US$ 28,16 milhões entre janeiro e novembro desse ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 34,72 milhões e importações de US$ 6,56 milhões.
Apesar das exportações apresentarem uma queda de 56,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações terem aumentado 35,1% o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG, Mauro José de Sá, vê o cenário de forma muito positiva.
“Sempre ficamos apreensivos e, embora tenhamos saído do período de crise deflagrado pela pandemia, tivemos muitas interferência no cenário econômico, o que acaba influenciando. Tivemos muitos pontos políticos, o primeiro ano do novo governo. Tudo que influencia, mas fechamos os 11 primeiros meses com saldo positivo. Mesmo exportando menos e importando mais, tivemos um superávit”, disse ele.
Falando nas importações, Mauro comentou que o empreendedor garcense, no pós pandemia, estava sofrendo com a falta de matéria prima e tendo muitas dificuldades para importar, e esse aumento nas importações pode ser vista de forma positiva. Mostra, segundo ele, que o empresário, além de estar encontrando os produtos que busca, está tendo condições financeiras de fechar as negociações. Isso, para o dirigente, também é mostra de recuperação da economia.
De acordo com o dirigente e empresário, o aumento no número de importações também é uma mostra da retomada dos serviços na cidade. É o reflexo do trabalho dos empresários, das indústrias que buscaram matéria prima, para atender a linha de produção.
As exportações e importações desempenham um papel importante na determinação da saúde geral de uma economia.
No cenário das exportações, Garça responde por 0,05% das movimentações no Estado de São Paulo e figura em 193º lugar no ranking estadual, entre janeiro e novembro desse ano. Já no ranking nacional, no mesmo período, a cidade ocupa a posição 721. Já no cenário das importações, a cidade responde por 0,01% das movimentações no Estado de São Paulo e fica em 175.º lugar no Estado. Na classificação nacional Garça ocupa a 724.ª posição no ranking das importações entre janeiro e novembro de 2023.
Exportações X Importações
Na lista das exportações 32 países receberam produtos garcenses e os principais destinos foram Estados Unidos (19,1%), Argentina (15,3%), Itália (12,9%), Chile (11%), Paraguai (10,8%).
Liderando o ranking dos produtos exportados estão as máquinas e aparelhos mecânicos, com função própria, que representam 44% das exportações feitas e movimentaram US$ 15,3 milhões. Em segundo lugar, nas exportações, estão o café, mesmo torrado ou descafeinado; sucedâneos do café contendo café em qualquer proporção. Eles responderam por 42% de tudo que saiu da Sentinela do Planalto e movimentaram US$ 14,7 milhões.
Nas importações a China se manteve como principal polo de importação garcense. De lá vieram 89% dos produtos adquiridos entre janeiro e novembro desse ano em Garça. Mas os empresários garcenses também adquiriram produtos de outros países como: Alemanha que respondeu por 2,36% das importações, movimentando US$ 155mil; Reino Unido – 1,64% - US$ 108 mil; EUA – 0,71% - US$ 46,4 mil.
“Nós, me coloco entre esses empresários, buscamos matéria prima nos mais diferentes países. Nesses 11 meses de 2023 buscamos matéria prima em 11 países e entraram na lista da importação a Índia, Tailândia, Uruguai, Malásia, Filipinas, Japão. A China é nosso principal destino na busca de produtos, mas outros países também estão neste círculo”, falou Mauro.
Os produtos mais importados foram:
- fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados para usos elétricos (incluídos os envernizados ou oxidados anodicamente) mesmo com peças de conexão; cabos de fibras ópticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente – 9,7% das importações, movimentando US$636 mil;
- Rolamentos de esferas, de roletes ou de agulhas – 9,4%;
- Circuito impresso 5,5%
- Máquinas e aparelhos para trabalhar borracha ou plástico ou para fabricação de produtos dessas matérias - 5,4%.
(Fonte dos Dados: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Valor FOB- livre dos custos internacionais de transporte e seguro)
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