Vendas do Natal: Garça registra aumento médio de 5% em relação ao ano passado
As expectativas de vendas sempre se concentram no mês de dezembro, no período natalino
As expectativas de vendas sempre se concentram no mês de dezembro, no período natalino. É um momento singular para lojistas e empresários do comércio varejista. Enquanto algumas mídias têm divulgado pesquisas apontando que, em 2023, os números não foram positivos e as vendas do varejo físico durante a semana do Natal registraram queda em comparação com o ano passado, sendo o pior número dos últimos três anos, Garça comemora um aumento nas vendas. Indo na contramão de tais pesquisas, em Garça, houve um aumento médio de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o superintendente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG, Fábio Dias, nos primeiros dias de abertura do comércio à noite, o movimento estava mais tranquilo, o que trouxe um pouco de preocupação, mas na última semana, o cenário foi modificado e nos três últimos dias ( dias 22, 23 e 24 de dezembro) o movimento foi intenso e mudou o panorama.
“É lógico que nem todos os setores tiveram o mesmo desempenho, mas numa média, podemos dizer que houve um aumento nas vendas em torno de 5%, na comparação com o ano passado. Na sexta-feira, dia 22, o comércio estava muito movimentado, e não apenas de pessoas passeando. O consumidor estava, de fato, efetuando as compras”, falou ele.
Dias comentou ainda que, de acordo com os próprios lojistas, aqueles que abriram seus estabelecimentos no domingo, dia 24, tiveram motivos para comemorar.
“Alguns consumidores até comentaram que nem parecia domingo e sim um segundo sábado, tamanho foi o movimento. Temos contato com lojistas que afirmaram o ‘boom’ de vendas. Infelizmente nem todos abriram no domingo, mas quem abriu não tem do que se queixar”, informou o dirigente.
Especialistas colocam que o consumidor priorizou usar o 13º para pagamento de dívidas, mas, de acordo com Fábio Dias, mesmo o garcense utilizando o benefício para pagar dívidas, ele também deixou uma reserva para as compras de Natal.
“Como eu disse, alguns setores se sobressaíram e, nesse caso, podemos citar os segmentos de roupas, calçados e brinquedos, cujo aumento de vendas supera, e muito, os 5%, mas as lembrancinhas também tiveram destaque nas vendas, num ticket médio de 50 reais. Isso também movimentou o nosso comércio e foi importante”, frisou ele.
Dias voltou a comentar que o movimento foi espalhado durante o mês, e muitos garcenses deixaram para comprar os presentes no domingo, movimentando o centro comercial.
“Mesmo que o dia 23 de dezembro tenha caído num sábado, houve quem estivesse atrasado nas compras de Natal, aproveitando o domingo para as últimas compras , e até para a ceia. Sempre tem as compras de última hora. Os supermercados também registraram grande movimento e foi impossível fugir das filas”, completou o dirigente.
Ao falar sobre pesquisas que apontam queda nas vendas, Dias disse que é preciso considerar todos os pontos das mesmas.
“Olha, essas pesquisas têm particularidades e é preciso se atentar a elas. O índice mais completo de todos é do IBGE, que não foi divulgado ainda, mas também tem o ICVA, o índice da Cielo, uma das principais empresas brasileiras de cartão de crédito. Essa pesquisa aponta que houve um aumento relevante de 2,4% nas vendas online e um aumento moderado de 1% nas vendas físicas, gerando média de crescimento de 1,1%, o que é um crescimento razoável.
No segmento de supermercados e hipermercados, especialmente importante porque é o lugar onde as pessoas compram comida, o aumento neste Natal foi extraordinário, de 6% sobre o ano anterior. Por isso digo que precisamos analisar todos os ângulos. Em Garça podemos dizer que o aumento médio ficou em 5% na comparação com o ano passado”, finalizou Dias.
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