Na última sexta-feira, 19 de janeiro, Jafa deu adeus a um de seus mais queridos moradores.

Na última sexta-feira, 19 de janeiro, Jafa deu adeus a um de seus mais queridos moradores. Aos 84 anos o senhor Aparecido Tramontini partiu deixando um vazio inestimável na história esportiva do distrito. Cido Tramontini era unanimidade entre os amantes do futebol local, sendo reverenciado como o maior jogador que Jafa já viu. Com uma carreira que transcendeu os gramados da região , ele conquistou o coração de todos que o assistiram em ação. Seu talento era inquestionável e suas habilidades como meio-campista marcaram época , deixando um ligado que será lembrado por gerações. 

Wanderley Tico Cassolla expressou, nas redes sociais, um pouco do muito que Cido Tramontini representava.

”Acabamos de receber a triste notícia do falecimento do Sr. Aparecido Tramontini, ocorrido no dia de ontem (18). A comunidade jafense, e também garcense, está de luto, pelo falecimento do Cido Tramontini, apontado por todos os esportistas, como o maior jogador da história do futebol de Jafa. Reconhecidamente como um craque da bola, jogava no meio de campo, batia na bola fácil, e sabia preparar as jogadas para os companheiros marcar. Tinha rara habilidade para marcar gols em cobrança de faltas. Defendeu por vários anos a Esportiva Jafense, o seu time do coração. Aqui em Garça, jogou no Móveis King, Nissey Clube, onde foi campeão varzeano em 1956, e Bar Antártica, novamente campeão no ano de 1958. Ainda foi convidado para jogar no time de Cambé, Estado do Paraná. Foi lá jogou e aprovou, mas não quis ficar. Retornou a Jafa, e um conterrâneo, o Sr. Francisco Pereira, acertou tudo para ir realizar um período de teste no São Pulo FC, mas preferiu não ir. Em sua humildade, certa vez ele me confessou: "Não me imaginava, eu, um caipira do interior, chegando para treinar no Morumbi, no meio de tantos craques", postou Tico Cassolla, completando que “O Cido Tramontini é mais um ilustre esportista, que desfilou pelos gramados jafense/garcense, deixando o seu nome marcado para sempre” 

Nas redes sociais as manifestações de pesar ecoaram, destacando não apenas o talento excepcional do jogador, mas também a as modéstia e contribuição à comunidade.

“Tive oportunidade de ver o Cido jogar , jogava muito diferenciado tinha uma canhota incrível hoje não tem ninguém que bate na bola como ele, mas era muito humilde não tinha noção do seu talento”, disse José Luiz.

“Para esse eu tiro meu chapéu. Grande pessoa, excelente jogador camisa 10 . Tive o privilégio de jogar com ele quando garoto – 13 para 14 anos - na Jafense ( segundão de veteranos e só eu de moleque no meio dos véios. Esse era especialista em fazer gol de falta, de peito de pé. Metia na gaveta. Muitas saudades”, postou Euzemar Florentino.

“Uma pena ! Mas está aí uma prova que atingir 84 anos é para poucos! Meus sentimentos para todos amigos e familiares do ilustre filho da terra”, colocou Benedito Saenz Artioli.

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