
Rapaz morto em confronto com a PM em Garça
A Polícia Civil identificou como Luiz Felipe Varela, de 24 anos, o rapaz morto na noite de sexta-feira (2), no bairro Vila Cavalcante, em Garça.
A Polícia Civil identificou como Luiz Felipe Varela, de 24 anos, o rapaz morto na noite de sexta-feira (2), no bairro Vila Cavalcante, em Garça. Ele segundo divulgado, teria reagido a uma abordagem e entrado em confronto com policiais militares do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), que atiraram para se defender e o atingiram.
De acordo com informações passadas pelo delegado Bolívar dos Santos Junior, que comandou o plantão policial da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, a ocorrência foi uma intervenção policial que resultou na morte de Varela, durante uma abordagem que visava o combate ao tráfico de drogas pela Polícia Militar.
“O indivíduo estava armado e trocou tiros com os policiais. Requisitamos exame perinecroscópico, residuográficos nas mãos do cadáver e dos policiais, apreensão das armas, projéteis e estojos deflagrados existentes no local”, afirma o delegado.
O confronto aconteceu no final da rua Maria Izabel, já nas imediações da linha férrea.
Os policiais militares contaram que realizavam operação de combate ao tráfico de drogas pela região, por volta das 18h45, sendo que durante a incursão no interior de um cafezal, a equipe ouviu barulhos de ferramentas atingindo o solo.
Eles passaram a procurar o local do barulho, momento em que perceberam um vulto aparentando estar manobrando uma escavadeira. Segundo a versão dos PMs, ao se aproximarem do indivíduo que manuseava a ferramenta, foram surpreendidos por disparos de arma de fogo e revidaram.
Ao avistar os policiais, o suspeito atirou contra a equipe, que revidou com quatro disparos. Um deles atingiu o Luiz Felipe Varela, que foi desarmado e morreu no local.
Os policiais entregaram na CPJ, drogas, ferramentas e material para embalagem, apreendidos, conforme a polícia, ao lado do buraco que havia sido cavado.
Durante a operação, foram apreendidos diversos itens, incluindo uma Pistola Taurus calibre 380 com a numeração suprimida, ferramentas e materiais para embalagem ao lado do buraco cavado pelo indivíduo. Além disso, foram encontrados 3.374 eppendorf cheios de cocaína, totalizando 4 quilos e 2 gramas, 1 peça de cocaína bruta, totalizando 268,42 gramas, 2 balanças de precisão, 1 rádio comunicador, 1 pá cavadeira manual e 1.000 eppendorf vazios.
A grande quantidade de eppendorf com cocaína estava acondicionada em uma mochila pronta para ser enterrada, indicando uma operação de tráfico de grande escala. É importante ressaltar que os indivíduos envolvidos no tráfico tinham histórico de monitoramento da aproximação da polícia, utilizando observadores e radiocomunicadores para se protegerem e evitarem a ação das autoridades.
Segundo o delegado Bolívar dos Santos Junior, o Ministério Público foi comunicado por e-mail, caso algum promotor de Justiça quisesse acompanhar as diligências. A Polícia Técnico-Científica foi acionada e realizou o trabalho de perícia no local. Um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.
A ocorrência foi apresentada na delegacia de Garça e a polícia investiga outros envolvidos no caso.
BAEP
O relato do BAEP sobre o caso diz que além do uso para tráfico é comum que os acusados usem armas e rádios comunicadores para monitorar aproximação da polícia. “Os policiais militares se depararam com indivíduo enterrando drogas e ao avistar a equipe, os agrediu a tiros, sendo revidado, momento que caiu ao solo e foi desarmado, ainda com vida. Foi acionada o resgate, porém, foi constatado óbito pelo médico no local”, diz comunicado assinado pelo tenente-coronel Fábio Domingues Pereira, comandante do Baep. Os policiais apresentaram uma pistola Taurus calibre 380 com a numeração suprimida, ferramentas e materiais para embalagem ao lado do buraco que havia sido cavado pelo indivíduo.
“Em datas anteriores o Baep deteve um indivíduo na prática do crime e em outra data, foi hostilizado por disparos de arma de fogo, no mesmo local,”, disse o Baep em nota à imprensa.
Ainda conforme a PM, “cabe destacar que os indivíduos que realizavam tráfico, têm histórico de se informarem da aproximação da polícia, com observadores e por meio de radiocomunicadores.” (Foto Divulgação Polícia Militar/ Redes Sociais)
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