Fábio Dias
12/06/2024
Garça 

Dengue: Garça contabiliza 1.200 casos positivos e mais de mil pessoas estão como suspeitas

A Secretaria de Saúde em Garça divulgou na segunda-feira, 10, mais um boletim com dados atualizados de dengue no município.

A Secretaria de Saúde em Garça divulgou na segunda-feira, 10, mais um boletim com dados atualizados de dengue no município. Segundo a publicação, neste ano, de 01 de janeiro até 08 de junho, a cidade já contabiliza 1.200 casos positivos de dengue, mas os números podem ser ainda piores, visto que, de acordo com o boletim, 1.185 pessoas figuram como suspeitos e aguardam o resultado dos exames. No mesmo período 392 casos foram descartados, tendo resultado negativo para dengue.

Os números são divulgados semanalmente, e a verificação é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. A contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
A vacinação contra dengue, em  crianças de 10 anos a menores de 12 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias) está acontecendo em todas as salas de vacinação do município. A Secretaria solicita que pais ou responsáveis levem seus filhos com a carteira de vacinação, cartão SUS ou CPF e os mantenham protegidos.
A pasta orienta que todos que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
Outro problema relatado é que os agentes , segundo a Secretaria de Saúde, estão encontrando dificuldades para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. Mais uma vez, solicita-se a compreensão de todos, pedindo que deixem os agentes entrar nas residências, pois o trabalho deles é essencial para a saúde de todos.


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