A balança comercial garcense registrou superávit de US$ 9,96 milhões entre janeiro e maio desse ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 13,34 milhões e importações de US$ 3,37 milhões.

A balança comercial garcense registrou superávit de US$ 9,96 milhões entre janeiro e maio desse ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 13,34 milhões e importações de US$ 3,37 milhões. Mesmo com saldo positivo nos primeiros cinco meses de 2024, os números mostram que as exportações apresentaram uma queda de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023, ao passo que as importações aumentaram 1,1%.  A corrente de comércio (a soma entre as importações e exportações) chegou a US$ 16,71 milhões, apontando uma queda de 2,4% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado. 

Apesar da queda nas exportações, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG, Fábio Raniel, vê o cenário de forma muito positiva.

“Os números são positivos. A queda na exportação foi de apenas 3,3% e as importações tiveram um aumento de apenas 1,1%. Mesmo exportando menos e importando mais, tivemos um superávit”, disse ele.. Fechamos os cinco primeiros meses de forma positiva”, disse ele. 

Raniel lembrou ainda que,  neste ano, maio foi o que apresentou o melhor saldo positivo, fechando o período com um superávit de US$ 3.318.161, um aumento de 80,77% em relação a abril último.

“Foi um período muito bom o mês de maio. Em abril o superávit ficou em US$ 1.835.491. O resultado de maio veio com aumento no superávit, em relação a abril, de mais de 80%. Maio foi o período com maior valor em exportação e o segundo período com menor valor em importação. A balança comercial de Garça está muito bem”, frisou o dirigente.

De acordo com o dirigente, que também é empresário, o aumento no número de importações também é uma mostra da retomada dos serviços na cidade. É o reflexo do trabalho dos empresários, das indústrias que buscaram matéria prima, para atender a linha de produção.

As exportações e importações desempenham um papel importante na determinação da saúde geral de uma economia. 

No cenário das exportações, Garça responde por 0,04% das movimentações no Estado de São Paulo e figura em 192º lugar no ranking estadual, entre janeiro e maio desse ano. Já no ranking nacional, no mesmo período, a cidade ocupa a posição 754. Já no cenário das importações, a cidade responde por 0,01% das movimentações no Estado de São Paulo e fica em 176.º lugar no Estado. Na classificação nacional Garça ocupa a 702.ª posição no ranking das importações entre janeiro e maio de 2024.

Exportações X Importações

Na lista das exportações 25 países receberam produtos garcenses e os principais destinos foram Argentina (19,8%), Chile (14,7%) , Estados Unidos (13,9%), México (13,3%), Paraguai (10,4%).

“É um leque muito grande e os produtos fabricados aqui, na nossa cidade, pelo nosso empreendedor está indo longe. Tem produtos de Garça em países como Grécia, Tailândia, Jordânia, lá no Oriente Médio. Quem visitou a FITEC que realizamos em maio, pode conferir um pouco do potencial que temos”, disse o dirigente.

Liderando o ranking dos produtos exportados estão as máquinas e aparelhos mecânicos, com função própria, que representam 56% das exportações feitas e movimentaram US$ 7,51 milhões. Em segundo lugar, nas exportações, estão o café, mesmo torrado ou descafeinado; sucedâneos do café contendo café em qualquer proporção. Eles responderam por 27% de tudo que saiu da Sentinela do Planalto e movimentaram US$ 3,64 milhões. No terceiro lugar no ranking das exportações ficaram os veios (árvores de transmissão – incluídas as arvores de cames (excêntrico) e cambotas (virabrequins) – e manivelas; chumaceiras (mancais) e bronzes; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de trans. Esses produtos tiveram uma participação de 4,3% do total exportado e movimentaram US$ 568 mil em Garça, nos cinco primeiros meses desse ano.

Nas importações a China se manteve como principal polo de importação garcense. De lá vieram 90,7% dos produtos adquiridos entre janeiro e maio desse ano em Garça. Mas os empresários garcenses também adquiriram produtos de outros países como: Alemanha que respondeu por 2,44% das importações, movimentando US$ 82,4mil; Reino Unido – 1,48% - US$ 49,9 mil; EUA – 1,77% - US$ 59,7 mil; Uruguai – 0,66% - US$ 22,2 mil. 

“A China domina o mercado, quando o assunto é exportação. Eles exportam praticamente para todo o mundo, são detentores da matéria prima, então, é claro, que a China é o nosso principal destino quando buscamos produtos, matéria prima, mas esse leque está se abrindo. Nosso empreendedor buscou produtos também no Vietnã, no Japão, na Malásia, Taiwan. A China é nosso principal destino na busca de produtos, mas outros países também estão neste círculo”, falou Fábio Raniel.

Os produtos mais importados foram:

- fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados para usos elétricos (incluídos os envernizados ou oxidados anodicamente) mesmo com peças de conexão; cabos de fibras ópticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente – 13% das importações, movimentando US$ 422 mil;

- Rolamentos de esferas, de roletes ou de agulhas – 12% - US$ 402 mil; 

- Transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (rectificadores, por exemplo), bobinas de reactância e de autoindução – 6,5% - US$ 218 mil

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