Ato de extrema covardia e violência foi veementemente repudiado pela delegada titular da Delegacia da Mulher, Renata Ono

A Delegacia de Defesa da Mulher de Garça, sob o comando da delegada Renata Ono, prendeu na quinta-feira (07/11) um jovem de 23 anos acusado de agredir de forma brutal a própria sogra, uma mulher de 40 anos. A vítima foi covardemente espancada em sua residência, no Jardim Frei Aurélio, na noite do último domingo (05/11). Após ser socorrida e passar alguns dias internada na Santa Casa de Misericórdia de Marília por conta dos ferimentos graves, a vítima já se recupera das lesões físicas em sua casa. No entanto, o trauma psicológico provocada pela agressão persiste, tirando seu sono e provocando crises de choro. Segundo a delegada Renata Ono, o crime choca pela brutalidade e pela motivação banal. 

"Quando vi a vítima na Santa Casa, mal conseguindo falar, fiquei muito revoltada e assim fizemos questão de dar uma pronta resposta. Inclusive a Polícia Militar também não parou de procurar por ele desde o fato, tamanha covardia e comportamento repulsivo", afirmou a delegada. 

A investigação apontou que o agressor, identificado pelas iniciais A.M.S, chegou em casa em estado alterado e, após uma discussão, desferiu diversos chutes e socos na vítima, causando lesões graves no rosto e na cabeça. Socorrida pelo Samu, a mulher deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com o rosto inchado e desfigurado pelos traumas, apresentando ferimentos no maxilar, boca, olho, testa e têmpora. Após receber os primeiros cuidados, a vítima foi transferida para tratamento especializado na Santa Casa de Marília, onde permaneceu internada.  A filha da vítima, de 17 anos, presenciou parte da agressão e acionou a Polícia Militar. O autor fugiu logo após a brutalidade contra a indefesa mulher. 

Diante da gravidade do crime, a delegada titular da Delegacia da Mulher representou pela prisão preventiva do agressor tão logo recebeu a denúncia. Com a decretação da prisão concedida pela Justiça, o rapaz foi localizado em Jafa, encaminhado à Central de Polícia Judiciária de Marília e depois transferido para o sistema prisional onde permanecerá até que o caso seja julgado, ou consiga o direito de responder em liberdade. A pena para o crime de lesão corporal grave varia de dois a cinco anos de prisão. No entanto, a delegada Renata Ono ressalta que a pena nesse caso pode ser ainda maior. "Vamos aguardar os laudos de exame de corpo de delito para verificar a gravidade das lesões. Dependendo do resultado, a pena pode ser aumentada, configurando lesão grave ou gravíssima, e até mesmo feminicídio tentado", explicou a delegada. 

O caso gerou grande comoção na cidade de Garça. A população repudia o ato de violência e exige justiça para a vítima. A delegada Renata Ono reforça a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. 

"A violência doméstica é um crime hediondo e não deve ser tolerado. Qualquer pessoa que presenciar ou tiver conhecimento de algum caso de violência, deve procurar a delegacia mais próxima para fazer a denúncia", afirmou a delegada.  (Garça em Foco)

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