Fábio Dias
09/01/2014
Garça 

Privacidade nas redes sociais será o diferencial para os consumidores

Privacidade nas redes sociais será o diferencial para os consumidores, analisa estrategista de marketing

Segundo Gabriel Rossi, as marcas e empresas que respeitarem os limites do privado se fortalecerão na era digital

Já não é segredo que o mundo está vigiado. Câmeras, escutas telefônicas, rastreamento de e-mails. Os últimas relatos sobre espionagem dos Estados Unidos em todo o mundo mostram que a cada dia o cidadão, inclusive o brasileiro, está mais e mais observado. Mas para o estrategista em marketing Gabriel Rossi, a situação pode virar uma oportunidade para quem estiver atento.

“Está mais do que provado que a privacidade é o Santo Graal da internet. A estratégia de monitoramento e o respeito à privacidade tanto de consumidores quanto de seus colaboradores é o atual calcanhar de Aquiles de empresas e marcas. Quem souber respeitar e mostrar que está respeitando terá ganhos com os consumidores”, avalia o especialista em marketing, Gabriel Rossi.

Na análise do especialista, empresas que usam ou usarão o Big Data tendem a invadir a privacidade de seus stakeholders ou futuros colaboradores. “Diante deste cenário do ‘sorria, você está sendo monitorado’, é fundamental que as pessoas pensem duas vezes antes de inserir o seu perfil e seus posts nas redes sociais”.

“A humanidade vive um momento de contínua exposição e monitoramento. As marcas e empresas que derem atenção e maior zelo à privacidade das pessoas tendem a se fortalecer na era digital. Este será o grande diferencial do mercado”, complementa.

Rossi também afirma que os brasileiros ainda engatinham na cobrança de seus direitos. “O povo alemão deu um bom exemplo de indignação quando Edward Snowden denunciou que durante anos os Estados Unidos espionaram o celular de Angela Merkel. Houve uma comoção nacional. Uma lista de importante intelectuais alemães pedia que o país desse asilo para Snowden. Conclusão: Os alemães são profundamente conscientes de privacidade, uma característica que decorre de um século, quando ‘Gestapo’ e ‘Stasi’ tornaram-se proverbiais. Apesar de não ter uma palavra específica, os alemães talvez pudessem ensinar aos americanos, e aos brasileiros, uma coisa ou outra sobre respeitar o limite dos outros”, finaliza.

Por: Atelier de Imagem e Comunicação


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