Lucas Dias
11/07/2018
Garça 

Exportações caem e importações aumentam no primeiro semestre em Garça

As exportações das empresas de Garça, no primeiro semestre de 2018, caíram 3,17% em valor, com relação ao igual período do ano anterior. Já as importações aumentaram 71,63% nos seis primeiros meses deste ano em comparação com o primeiro semestre do ano passado.

As exportações das empresas de Garça, no primeiro semestre de 2018, caíram 3,17% em valor, com relação ao igual período do ano anterior. Já as importações aumentaram 71,63% nos seis primeiros meses deste ano em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Entre janeiro e junho deste ano as empresas em Garça exportaram US$ 5.129.666, contra US$ 5.297.851 no mesmo período do ano passado. Foram US$ 168.185 a menos neste ano. Já nas importações, Garça importou US$ 1.146.544 neste ano, contra os US$ 668.021 importados entre janeiro de junho de 2017.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior também mostram queda nos volumes exportados, de 728.373 kg em 2017 para 722.709 em 2018 (- 0,77%).

Já o volume das importações teve um significativo aumento: 66,55%. Foram 84.492 kg em 2017 para 140.723 em 2018.

O crescimento das importações em ritmo maior que o das exportações fez o saldo da balança comercial cair no primeiro semestre. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a cidade exportou US$ 56.231 a mais do que importou nos seis primeiros meses do ano. O superávit é 13,96% inferior ao mesmo período do ano passado (US$ 646.708). A queda no resultado da balança é um bom sinal, pois indica que a cidade está comprando mais do exterior, pois o consumo e a atividade interna estão melhorando e saindo da recessão.

Nos dois períodos o saldo da balança comercial garcense ficou positivo. Foram US$ 4.629.830 no ano passado, e US$ 3.983.122 entre janeiro e junho deste ano.

Segundo o gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça (ACIG), Fábio Dias, depois de fechar 2017 com superávit de US$ 10.291.514, a balança comercial registrou um recuo no mês de janeiro e ficou com um déficit de US$106.403.

“Nesses seis primeiros meses, somente em janeiro tivemos um saldo negativo, quando as importações foram maiores que as exportações. Mas o que vemos neste primeiro semestre, principalmente pelo desempenho das importações, que cresceram 71,63%, somando US$ 1.146.544 nos seis primeiros meses do ano, é uma reação da economia, uma retomada das compras, uma confiança maior do nosso empresário. A alta, de acordo com o MDIC, decorre da recuperação da economia, que impulsionou as compras externas, principalmente de bens de capital (máquinas e equipamentos usados para a produção)”, disse Dias.

 

Argentina foi responsável pelo maior número de exportações


De toda exportação feita nos seis primeiros meses deste ano, 32,06% tiveram como destino a Argentina, em segundo lugar veio o Chile que respondeu por 22,39% das exportações garcenses e depois veio o Paraguai com 18,12%. Em quarto lugar ficou o México com participação de 10,04%.

No principais blocos econômicos a Associação Latino Americana de Integração – ALADI – respondeu por 93,72% das exportações garcenses.

Já no que diz respeito as importações, mais uma vez a China lidera o ranking dos países dos quais Garça mais importou produtos. Do país chinês vieram 82,63% das importações, num valor de US$ 947.407. Em segundo lugar, bem distante da China, ficou o Estados Unidos, com 5,99% das importações feitas por Garça (US$ 68.629). Em terceiro lugar ficou a Índia - 3,65% (US$ 41.897) e depois a Rússia – 2,66% (US$ 30.527).


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