Fábio Dias
24/11/2023
Garça 

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que a Black Friday, não deve afetar significativamente as compras de Natal

O levantamento, feito com 1.698 consumidores em todo o país, detectou que apenas 22% deles irão antecipar as compras natalinas.

O levantamento, feito com 1.698 consumidores em todo o país, detectou que apenas 22% deles irão antecipar as compras natalinas. Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a “canibalização” entre as datas não aconteceu nos últimos dois anos e não deve acontecer agora. 

“Isso gera perspectiva de maior crescimento das vendas do varejo, tanto em novembro como em dezembro”, afirma o economista. 

No caso específico da Black Friday, a pesquisa da ACSP detectou que 38,2% dos entrevistados pretendem fazer compras na data, enquanto 35,7% responderam que não têm intenção de consumir. Há ainda 26,1% que se mostraram indecisos. 

Do grupo de entrevistados que planejam realizar compras no período, 45,3% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 23,1% desejam o contrário. A maioria (57,5%) dos entrevistados pretende gastar acima de R$ 400. 

Ruiz de Gamboa aponta que, em relação ao ano passado, aumentou o número de entrevistados com intenção de gastar durante a Black Friday, e também cresceu o ticket médio. “Isso pode ser explicado pelo avanço da ocupação e da renda e pela maior confiança do consumidor”, diz. 

A pesquisa também apontou que a maioria das compras deve ser realizada em grandes redes do varejo (57,4%), por meio do e-commerce (54,0%), como tem sido frequente na Black Friday.


Itens mais procurados

Segundo o levantamento da ACSP, os produtos mais procurados na data promocional devem ser roupas, calçados e acessórios (37,0%), seguidos por celular (26,9%), perfume (21,4%), móveis e artigos para o lar (21,2%), computador, notebook e tablet (16,9%), televisor (17,4%) e artigos de linha branca (39,6%). 

Ruiz de Gamboa lembra que, tradicionalmente, artigos eletroeletrônicos apresentam a maior intenção de compra durante a Black Friday, mas que itens de uso pessoal seguem se destacando. “Isso pode estar relacionado ao fato de os produtos terem valores menores, mais acessíveis, considerando um contexto de situação financeira ainda relativamente difícil”. (Por Diário do Comércio)

 


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