O esquenta do comércio para receber os clientes no Carnaval já começou. As máscaras, confetes, serpentinas e fantasias já dividem espaço com o material escolar. Embora Garça não tenha tradição carnavalesca, o comércio local se prepara para atender demanda gerada pelos foliões que curtirão a festa na companhia de amigos, nos clubes na cidade, nas cidades vizinhas.
Só no ano passado, a data movimentou cerca de R$ 8 bilhões no Brasil, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.  Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Garça, Fábio Raniel, a data também estimula novas oportunidades com vagas temporárias para profissionais voltados para a área da limpeza e cozinha, por exemplo. Ou seja, de turismo a bebidas e serviços, o Carnaval pode ser oportuno para microempreendedores individuais (MEI),  micro e pequenas empresas (MPE) e para o comércio em geral.
“O importante é se preparar para a data. Temos, e falo temos por que também sou comerciante, que pensar no tema Carnaval ou qualquer outra data comemorativa, e nas possibilidades que podemos trazer, fazer, inventar, criar. Temos que ser empreendedores e  atrelar à prestação de serviço, comércio ou empresa, expandir e aproveitar esse engajamento do Carnaval para conquistar clientes. Hoje falo em Carnaval, mas isso se aplica a todas as datas comemorativas”, frisou o dirigente.
Comentando sobre as muitas possibilidades e oportunidades, Raniel falou que o Carnaval movimenta, inclusive, o segmento de moda e moda para pets.
“Temos visto de tudo. Os grupos que não usam as fantasias, acabam comprando shorts, camisetas, tênis. E não são poucos os que buscam fantasias para os pets. Falo isso porque na época do Natal, muito foi a procura de roupas com detalhes natalinos para os cães. O carnaval é o mesmo princípio. Temos que pensar adiante”, comentou o dirigente.
Mais do que inovar quando se fala em produtos para a data, o presidente da ACIG salienta a importância em fazer uma boa divulgação para o público e ter o ambiente digital como aliado nesse processo.
 “É preciso fazer, pelo menos, o básico nas redes sociais. Não temos mais como ignorar as redes sociais e o empresário não pode ter medo de se expor. Precisa aparecer e criar essa aproximação e identificação com o cliente”, comenta.
“É preciso encontrar animação em datas festivas, mesmo se o seu negócio não for ligado a ela. Não deixar de expor sua vitrine. Estar engajado, principalmente, no atendimento on-line; fazer relação do estoque, qual o tipo de produto necessário para estocar. Ou, servir como um ponto de apoio: temos um pessoal que não gosta de viajar. Aproveitar e oferecer produtos e serviços que tem a ver com esse cuidado: de que forma você pode se tornar um suporte para a pessoa que não quer ‘curtir’ o Carnaval? Se você fizer uma entrega, de que forma você pode fazer isso de uma forma diferente?”, completou Raniel.

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