Fábio Dias
04/04/2024
Garça 

Dengue: novo boletim aponta 220 casos positivos em Garça

A Secretaria de Saúde de Garça divulgou ontem, dia 3 de abril, a atualização semanal do boletim de dengue relativo ao ano de 2024.

 Secretaria de Saúde de Garça divulgou ontem, dia 3 de abril, a atualização semanal do boletim de dengue relativo ao ano de 2024. Segundo o divulgado, de 1º de janeiro até 30 de março deste ano, a cidade contabiliza 220 casos positivos de dengue. No mesmo período 448 casos foram considerados negativos. A verificação dos números da dengue é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, onde a contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.

Os números em Garça podem ter uma reviravolta, visto que 289 casos ainda estão sob suspeita e aguardam o resultado dos exames. Um óbito continua em investigação.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde no dia 23 de fevereiro houve o óbito de uma paciente que estava com suspeita de dengue. Essa paciente já havia coletado a sorologia em tempo oportuno e teve como resultado para o exame negativo. Porém, como a paciente foi a óbito dentro do período de 30 dias do início dos sintomas, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, iniciou-se uma investigação a respeito do óbito, assim que o resultado do exame for entregue essa informação será atualizada.
De acordo com o solicitado pela pasta, todos que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
Mais uma vez a Secretaria pontua que os agentes de saúde estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. 

Solicita-se a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrar nas residências, pois o trabalho deles é essencial para a saúde de todos.


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