
Administração divulga boletim atualizado com os casos de Chikungunya em Garça
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem, 25, boletim semanal relativo aos casos de Chikungunya de 2024.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem, 25, boletim semanal relativo aos casos de Chikungunya de 2024. De acordo com a publicação, de 01 de janeiro a 22 de junho deste ano, Garça somou três casos positivos da doença. No mesmo período oito exames deram negativo e seis pessoas figuram como suspeitas e aguardam o resultado dos exames.
Tal como os casos de dengue, os casos de Chikungunya tem sua verificação de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Desta forma, mesmo o primeiro casos suspeito acontecendo no mês de junho, a contagem dos boletins ocorrem de 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
As principais características clínicas da infecção por Chikungunya são edemas e dores articulares incapacitantes, também podendo ocorrer manifestações extra articulares. Os sintomas são: febre; dores intensas nas articulações; edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa); dor nas costas,; dores musculares; manchas vermelhas pelo corpo; prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés; dor de cabeça; dor atrás dos olhos; conjuntivite não-purulenta; náuseas e vômitos; dor de garganta; calafrios; diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).
Como muitos dos sintomas são semelhantes aos da dengue, a Secretaria salienta a importância em comunicar o médico para que a solicitação de exame seja testado para a doença.
Tal qual a dengue, os casos graves de Chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.
O vírus Chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos, como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
De acordo com a Secretaria de Saúde, todos que passaram por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
Secretaria alega falta de cooperação
De acordo com a Secretaria de Saúde, os agentes estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. No entanto a visita tem o propósito de garantir que o espaço esteja livre de possíveis criadouros. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais.
Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias.
Mais uma vez a pasta solicita a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrar nas residências, pois o trabalho deles, segundo a Secretaria, é essencial para a saúde de todos.
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