Comunicação ACIG
19/05/2025
Garça ACIG 

Secretaria da Saúde alerta sobre o aumento nos casos de acidentes com escorpiões

Acidentes por animais peçonhentos na região de Garça

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e algumas as prefeituras da região divulgaram os registros de acidentes envolvendo animais peçonhentos em 2024 e no primeiro quadrimestre de 2025. Os dados servem como alerta para a população, destacando os riscos e a necessidade de prevenção.

Comparativo entre Garça e cidades vizinhas

Garça

Em 2024, Garça registrou 179 casos de acidentes, com predominância de picadas de escorpião (99 casos) e abelhas (48 casos). Homens entre 20 e 29 anos foram os mais afetados.

Em 2025 (até 5 de maio), já foram 30 notificações, mantendo o escorpião como principal agressor (20 casos). Desta vez, homens de 40 a 49 anos e mulheres de 50 a 59 anos lideram as ocorrências.

Cidades vizianas: casos em menor volume

Álvaro de Carvalho: 16 casos em 2024 (8 por escorpião) e 4 em 2025 (todos escorpiões).
Lupércio: 5 casos em 2024 (3 escorpiões) e apenas 1 em 2025 (aranha).
Vera Cruz: 25 casos em 2024 (16 escorpiões) e 3 em 2025 (1 abelha, 1 escorpião, 1 serpente).
Gália: 32 casos em 2024 (24 escorpiões) e 7 em 2025 (6 escorpiões).
Duartina: 63 casos em 2024 (28 escorpiões, 25 abelhas) e 10 em 2025 (5 abelhas).
Ocauçu: 10 casos em 2024 (3 escorpiões, 3 aranhas) e 4 em 2025 (2 aranhas).
Marília: casos mais alarmantes

A cidade-sede da regional registrou 273 casos em 2024, com 191 picadas de escorpião e 1 óbito por picada de abelha. Em 2025, até dia 5 de maio, já são 121 notificações, com escorpiões (80) e aranhas (18) como principais causadores.

Onde encontrar antídotos?

Os soros antiveneno estão disponíveis nas cidades-sede dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS). Para Garça e municípios vizinhos (exceto Ocauçu), o Hospital das Clínicas de Marília é o referencial. Ocauçu, por pertencer a outra regional, deve buscar atendimento em Assis.

O que fazer em caso de picada?

Mantenha a calma e evite movimentos bruscos.
Lave o local com água e sabão.
NÃO faça torniquetes, não corte o local nem aplique substâncias caseiras.
Procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.
Se possível, fotografe o animal (sem tocá-lo) para identificação.
A prevenção inclui evitar acumulo de lixo, vedar frestas e usar luvas em atividades rurais. A atenção redobrada pode salvar vidas. (Diário de Garça)

Fonte: Diário de Garça


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