Comunicação ACIG
16/10/2025
Garça ACIG 

Atualização do teto do Simples ganha força com apoio da Rede de Associações Comerciais  

 

Representantes da Rede de Associações Comerciais e parlamentares defenderam na última semana, durante sessão solene na Câmara dos Deputados, a atualização imediata de 83% nos valores do Simples Nacional, congelados desde 2018.

A mobilização integra a campanha da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), “Eu sou pela micro e pequena empresa”, que chama a atenção da sociedade para o setor responsável por 23 milhões de empreendimentos no país. 

Durante a cerimônia, Guilherme Afif Domingos, considerado o “pai do Simples Nacional” e das MPEs destacou a importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento econômico. “O nosso sistema tributário penaliza os pequenos com a burocracia. O tratamento diferenciado, previsto na Constituição, é uma verdadeira revolução — um grito de liberdade a quem quer empreender”, afirmou. 

O presidente da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs), Leonardo Severini, reforçou que o Simples Nacional é uma política de Estado. “Atualizar a tabela é reconhecer a inflação acumulada e a nova dinâmica dos negócios, para que o sonho de empreender continue possível e sustentável”, ressaltou. 

As Associações Comerciais defendem a aprovação do Projeto de Lei 108/2021, de autoria do senador Jayme Campos (MT), aprovado no Senado e em análise na Câmara dos Deputados desde 2021. O parlamentar lembrou que o reajuste é uma forma de reconhecer a contribuição dos empreendedores. “O valor está defasado, impedindo que muitas empresas cresçam e gerem mais receitas para o governo”, afirmou. 

Com o reajuste proposto, o teto anual passaria:

- do MEI, de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil;

- da microempresa, de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil;

- e da empresa de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões. 

A medida tem potencial para gerar 869 mil empregos e injetar R$ 81,2 bilhões na economia. A CACB também defende que a tabela do Simples seja corrigida anualmente pela inflação. 


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