Aos 18 anos, a confeiteira Maria Clara Gomes de Sá vem se destacando pela criatividade — e pela ousadia — ao encarar essa tendência. Proprietária da marca Doce Clara, ela começou na cozinha aos 14 anos, observando os pais e logo desenvolvendo uma assinatura própria nos doces que produzia.

Apesar de apreciar a estética e o apelo emocional do morango do amor, Maria Clara hesitou inicialmente em incluí-lo em sua oferta por considerar a técnica e o tempo de produção desafiadores. Só em julho de 2025, decidiu atender à demanda crescente: lançou sua versão com um lote inaugural de apenas 40 unidades, e rapidamente aumentou a produção para 60 unidades por dia, conforme a procura se intensificou.

Em suas palavras, o sucesso do doce está ancorado na memória afetiva, semelhante à maçã do amor: "Da mesma forma que a maçã do amor traz esse valor afetivo, o morango também". Ela destaca ainda que cada confeiteiro imprime sua marca pessoal à receita, e a identidade artesanal da Doce Clara é parte essencial da aceitação do produto pelo público.

Uma ótima opção para sobremesa e consumo próprio, o morango do amor também tem sido encomendado para presentes ganhando versões sazonais para datas como Dia dos Namorados, Natal e Páscoa, com variações em embalagens, cores e composições — mantendo a base tradicional e inovando nas experiências sensoriais oferecidas ao consumidor.

Em um cenário onde redes sociais ditam tendências instantâneas, o morango do amor reafirma como alimentos simples podem se tornar fenômenos culturais e comerciais. Jovens empreendedoras como Maria Clara, da Doce Clara, simbolizam essa onda: unindo técnica, identidade própria e sensibilidade afetiva para transformar um doce clássico em experiência moderna.

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